quinta-feira, março 27, 2008
Memórias de um beijo
Lembras-me uma marcha de Lisboa
Num desfile singular,
Quem disse
Que há horas e momentos p'ra se amar
Lembras-me uma enchente de maré
Com uma calma matinal
Quem foi
quem disse
Que o mar dos olhos também sabe a sal
As memórias são
Como livros escondidos no pó
As lembranças são
Os sorrisos que queremos rever, devagar
Queria viver tudo numa noite
sem perder a procurar
O tempo, ou o espaço
Que é indiferente p'ra poder sonhar
As memórias são
Como livros escondidos no pó
As lembranças são
Os sorrisos que queremos rever, devagar
Quem foi que provocou vontades
e atiçou as tempestades
e amarrou o barco ao cais
Quem foi, que matou o desejo
E arrancou o lábio ao beijo
E amainou os vendavais
As memórias são
Como livros escondidos no pó
As lembranças são
Os sorrisos que queremos rever, devagar
Trovante
Foto retirada da net
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