Valete - Roleta Russa
Acabo de vir da festa de anos do meu mano Rogério
Foi tudo bué bacano ainda rachamos lá umas battles
Manos sabem que quando é battle é sempre em battle
Abafei sem cuecas, só com um coxe de lero lero
Agora tou aqui na paragem á espera do autocarro
São duas da manhã i rapo um frio do caralho
Não podia sair mais tarde, isto é longe i não trouxe
o
carro
E amanhã é dia.. ah.. é dia de trabalho.
Vanessa:
- Olá valete.. o meu nome é Vanessa...
-Curti ver como esmagaste os rappers lá na festa...
-Sempre fui tua fã mas é a primeira vez que te
vejo...
-Julgava-te mais velho mas tu parece que tens uns
16...
Valete:
-Não mana.. eu tenho 25 anos.
-Carinha de puto mas funciono como um homem grande.
-Inda bem que vieste, precisava memo de companhia...
-Tou aqui a morrer de frio com medo de uma
pneumonia..
Vanessa:
-A esta hora duvido que tenhas alguma sorte...
-São duas da manhã i já não passa nenhum transporte.
-Vem pa minha casa, ficas mais aconchegado...
-Eu vivo sozinha i moro memo aqui ao lado...
Valete:
-Ai é ? moras aqui ?
Vanessa:
-Sim.. moro aqui há mais ou menos 3 anos!
Valete:
-Áh.. Ok, Ok.
Vanessa:
-Pronto.. esta é a minha casa, tás á vontade ! É como
se fosse tua..
Valete:
-Ah... Obrigado, Obrigado!
Ela pôs-me no quarto dela, brow, i dei por mim
estupefacto
Quando vi as centenas de cd's que ela tinha comprado
Cd's de ...
Vanessa:
-Valete não sou como essas pitas que tu vês por aí
-Vazias, papam toda a bosta que dá na TV
-Não curto G-UNIT, P.Diddy nem o Jay-z
-Cresci a ouvir Hippy, M.D I Chuck D
Ahn.. eu nunca vi damas assim por isso ainda tou
pasmado
Ao mesmo tempo cativado, preso.. intusiasmado
Ela tinha bué livros amontoados por todo o quarto
A bibliografia toda do grande Jorge Amado
Deixamos as horas passar.. jogamos conversa fora
Falámos de politica, hip-hop i literatura
Trocámos olhares, sorrisos i algumas histórias
Maior intimidade, fez subir a temperatura
Vanessa:
-Não gosto quando me olhas assim tão intensamente..
-Assim até pareç que consegues ler o meu pensamento
Eu não falei, não tirei o olhar, aproximei-me..
Não perguntei.. foquei nos lábios i beijei..
E saboriei'os bem, deixando-a sem reacção..
Minha lingua interlaçou na dela.. pura conexão..
Susurrei no ouvido palavras de exitação
Sem pudor.. bué tesão, roupa já tá no chão
Lambuzei os mamilos dela com dedicação..
Bué calor.. os corpos já tão em ebulição
Vanessa:
-Valete.. sente a minha cona, vai enfiando o dedo...
-Vê como tá toda mulhada, soculenta i quente..
-Deixa-me pôr a mão no teu pau i senti-lo teso..
-Depois quero chupá-lo todo i po-lo cá dentro...
Valete:
-Epá.. tou sem preservativos.. tens aí alguma coisa ?
Vanessa:
-Também não tenho.. mas não te preocupes com isso..
Vem..
Valete:
-Não.. não dá.. Vanessa.. não dá a sério..
Vanessa:
-Vemm.. ! Não me deixes assim.. Deixa estar isso !
Valete:
-Não.. Não dá..
Vanessa:
-Vem..
Valete:
-Só com preservativos.. memo.. a sério..
Vanessa:
-Uff... foda-se !! que cena .. ! que é que queres
fazer ?!
Valete:
-Epá.. não dá.. a sério..
Vanessa:
-Olha.. só se fores á farmácia.. ao fundo da rua, tá
de serviço hoje..
Valete:
-Ai é? Ok.. eu vou lá num instante.. Epá.. mas só
tenho aqui dois euros..
Vanessa:
-Também tou falidissima.. Acho que também só tenho
dois euros aqui.
Valete:
-Ya.. passa-me esses dois euros.. acho que 4 euros
chega.. acho que dá pa alguma coisa..
-Eu visto-me rápido i venho já..
Vanessa:
-Vai lá então.. leva as chaves.
Saí cheio de pressa.. atrapalhado á bessa..
Nunca me tinha calhado uma Vanessa destas..
Essa dama xita-me bué.. eu tnh que afundar o
martelo..
Puz-me na farmacia em 2 segundos.. Valete obiquelo !
Valete:
-Boa Noite.. eu queria uma caixa de preservativos..
Farmaceutico:
-Só tenho control.. i são 5 euros i 15
Valete:
-Só tenho 4 euros.. falta'm 1 euro i 15..
Farmaceutico:
-Problema é seu.. isto não é a casa do Senhor
Joaquim..
Valete:
-Foda-se !!
Saí da farmácia.. sem saber o que fazer
Vejo um mano no otro lado da estrada i vou lá ter
Valete:
-Desculpa mano.. eu nem sou de fazer estas merdas..
Mas será que tens 1 euro i 15 pa eu comprar uns
preservas.. ?
Mano:
-Tá fudido brow.. eu também tou liso..
-Não tenho guito mas tenho aqui umas camisas comigo..
Valete:
-Brigado mano.. tu nem sabes duq tu me safáste !
Mano:
-Vai lá despacha-te.. i vê se fazes um bom trabalho
!!
Cheguei a casa outra vez num ápice.. como se eu
voasse
E vi a Vanessa toda nua, na cama a masturbar-se
A contorçer-se.. a lambuzar-se.. yo.. a
descontrolar-se
Meu pénis que murchara, começou logo a elevar-se
Vanessa:
-Valete.. Olha só pra isto.. já não tá a agüentar !
-Vem.. penetra-me violentamente.. faz-me delirar ..
-Tira essa roupa depressa.. vem pra cima de mim..
-Eu quero que me comas toda em posiçoes sem fim..
----------- No Acto -----------
Vanessa:
-Espera.. espera..
Valete:
-Tão ? Que é que se passa ?
Vanessa:
- O preservativo incomoda-me.. tá-me a duer..
acontece-me imensas vezes...
Valete:
-Queres que eu faça alguma coisa ? Que é que queres
que
eu faça ?!
Vanessa:
-Quero que tires..
Valete:
-Fui comprar preservativo agora, novo.. Isso tem
alguma cena..
Vanessa:
-Va lá.. Va lá... Tira..
Valete:
-Não.. Deixa-te disso..
Vanessa:
-Tira.. vamos acabar isto..
Valete:
-Não.. Não vou fazer isso.. Não tem sentido..
Vanessa:
-Tou cheia de vontade..
Valete:
-Não.. não vou fazer isso..
Vanessa:
-Não compliques..
Valete:
-Epá foda-se.. não vais insistir.. não vale a pena !
Vanessa:
-Não te preocupes.. não vai acontecer nada !
Valete:
-Eu não vou fazer isso Vanessa.. Eu não vou fazer
isso..
Vanessa:
-Vá lá...
Valete:
-Não..
Vanessa:
-Vá lá.. vá lá.. tira..
Valete:
-Não.. Não.. não...
Vanessa:
-Valete...
Valete:
-Não..
Vanessa:
-Tou toda xitada.. va lá...
Valete:
-Não.. não.. não vale a pena
Vanessa:
-Va lá.. Não há problema nenhum...
Valete:
-NÃO !!!!!!! Foda-se !!! Não.. não vou fazer... não
tem sentido..
Vanessa:
-Olha !! Então vai-te embora.. não tás aqui a fazer
nada !
Valete:
-Tás parva ou quê ?! tás-te a revelar agora ou quê ?
Vanessa:
-Uma gaja aqui toda xitada i tu nem és capaz de
servi-lá !! Foda-se.. baza mazé !
Valete:
-Não.. bazo memo ! foda-se !
Vanessa:
-Baza !
Valete:
-Foda-se .. vim cá perder tempo.
Mensagem:
Esta história é semelhante á tua.. provavelmente com
um final diferente..
Né super homem ..
Tu que andas aí a navegar á toa.. desprevenido i
desprotegido..
Tu sabes das doenças que andam por aí.. também sabes
que
existem 40 milhoes d ser-o-positivos em todo o
mundo..
Tu podes ser o proximo..
Super homem !
sexta-feira, outubro 20, 2006
Você tem experiência?
Num processo de selecção, os candidatos deveriam responder à seguinte pergunta: "Você tem experiência?"A resposta abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado e será lembrado pela sua criatividade e poesia.
RESPOSTA ESCOLHIDA:
Já fiz fosquices à minha irmã só para ela parar de chorar, já me queimei a brincar com velas, já fiz balão de chicleteque se rebentou na minha cara, já conversei com o espelho e até já brinquei aos bruxos. Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista. Já me escondi atrás da cortina com os pés de fora. Já preguei partidas por telefone, já tomei banho de chuva e acabei viciado, já roubei beijos, já confundi sentimentos. Segui atalhos errados e continuo andando pelo desconhecido. Já rapei o fundo da panela, já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvindo música, já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de esquecer. Já subi às escondidas ao telhado para tentar agarrar estrelas, já subi a árvores para roubar fruta, já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola, já chorei sentado no chão, já fugi de casa para sempre e voltei no instante seguinte.Já corri para não fazer alguém chorar, já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só, já vi poentes cor-de-rosa e alaranjados, já me atirei para a piscina sem vontade de voltar, já bebi até sentir os lábios dormentes, já vi a cidade de cima e mesmo assim não encontrei o meu lugar, já senti medo do escuro, já tremi de nervos, já quase morri de amor mas renasci novamente para ver o sorriso de alguém especial.Já acordei a meio da noite e fiquei com medo de me levantar, já apostei em correr descalço na rua, já gritei de felicidade, já roubei rosas num enorme jardim. Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre foi um "para sempre" pela metade. Já me deitei na relva de madrugada e vi a Lua receber o Sol, já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que chegam novos e a vida é mesmo um ir e vir sem razão. Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração. E agora um formulário encosta-me à parede e grita a pergunta:"Você tem experiência?". Esta pergunta ecoa no meu cérebro: experiência... experiência. Será que ser "plantador de sorrisos" é uma boa experiência?Não! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos! Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou a pergunta: "Experiência? Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?"
RESPOSTA ESCOLHIDA:
Já fiz fosquices à minha irmã só para ela parar de chorar, já me queimei a brincar com velas, já fiz balão de chicleteque se rebentou na minha cara, já conversei com o espelho e até já brinquei aos bruxos. Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista. Já me escondi atrás da cortina com os pés de fora. Já preguei partidas por telefone, já tomei banho de chuva e acabei viciado, já roubei beijos, já confundi sentimentos. Segui atalhos errados e continuo andando pelo desconhecido. Já rapei o fundo da panela, já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvindo música, já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de esquecer. Já subi às escondidas ao telhado para tentar agarrar estrelas, já subi a árvores para roubar fruta, já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola, já chorei sentado no chão, já fugi de casa para sempre e voltei no instante seguinte.Já corri para não fazer alguém chorar, já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só, já vi poentes cor-de-rosa e alaranjados, já me atirei para a piscina sem vontade de voltar, já bebi até sentir os lábios dormentes, já vi a cidade de cima e mesmo assim não encontrei o meu lugar, já senti medo do escuro, já tremi de nervos, já quase morri de amor mas renasci novamente para ver o sorriso de alguém especial.Já acordei a meio da noite e fiquei com medo de me levantar, já apostei em correr descalço na rua, já gritei de felicidade, já roubei rosas num enorme jardim. Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre foi um "para sempre" pela metade. Já me deitei na relva de madrugada e vi a Lua receber o Sol, já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que chegam novos e a vida é mesmo um ir e vir sem razão. Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração. E agora um formulário encosta-me à parede e grita a pergunta:"Você tem experiência?". Esta pergunta ecoa no meu cérebro: experiência... experiência. Será que ser "plantador de sorrisos" é uma boa experiência?Não! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos! Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou a pergunta: "Experiência? Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?"
terça-feira, agosto 22, 2006
História dos Sentimentos
Contam que uma vez, reuniram-se todos os sentimentos, qualidades e defeitos dos homens.
Quando o ABORRECIMENTO reclamava pela terceira vez, a LOUCURA propôs:
- Vamos brincar às escondidas?
A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE, sem se conter, perguntou:
- Escondidas? Como é?
- É um jogo, explicou a LOUCURA, em que eu fecho os olhos e conto até um milhão enquanto vocês se escondem. Quando eu terminar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará meu lugar para continuar o jogo.
O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA. A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou por convencer a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava por nada. Mas nem todos quiseram participar:
A VERDADE preferiu não se esconder. Afinal todos me encontram! - Pensou.
A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto e a COBARDIA preferiu não se arriscar.
- Um, dois, três, quatro... - Começou a contar a LOUCURA.
A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que como sempre caiu atrás da primeira pedra. A FÉ subiu ao céu e a INVEJA escondeu-se atrás da sombra do TRIUNFO, que com esforço tinha conseguido subir à árvore mais alta.
A GENEROSIDADE quase não conseguiu esconder-se, pois cada local que encontrava, parecia-lhe lindo para algum de seus amigos: Se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA. Se era a copa de árvore, perfeito para a TIMIDEZ. Se era o vôo de uma borboleta, melhor para a VOLÚPIA. Se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim, acabou a esconder-se num raio de sol. O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Fresco, cómodo, mas apenas para ele. A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris) e a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões. O ESQUECIMENTO, ninguém se lembra onde se escondeu. Quando a LOUCURA estava no 999.998, o AMOR ainda não se tinha escondido, até que encontrou uma rosa e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas pétalas.
- Um milhão! - terminou de contar a LOUCURA e começou a busca.
A primeira a aparecer foi a PRESSA, pois caiu atrás da primeira pedra. Depois, ouviu-se a FÉ discutindo com DEUS. Sentiu-se vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões. Num descuido, encontrou a INVEJA e claro, pode deduzir onde estava o TRIUNFO.
O EGOÍSMO, nem teve que procurá-lo. Ele saiu disparado do seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas. De tanto caminhar, sentiu sede e ao aproximar-se de um lago, descobriu a BELEZA. A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois encontrou-a sentada numa cerca sem decidir de que lado esconder-se.
E assim foi encontrando todos: O TALENTO entre a erva fresca, a ANGÚSTIA numa cova escura, a MENTIRA atrás do arco-íris e até o ESQUECIMENTO, que já se tinha esquecido que estava a brincar às escondidas.
Apenas o AMOR não aparecia em lado nenhum. A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, por baixo de cada rocha e em cima das montanhas. Quando estava a ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral. Pegou numa forquilha e começou a mover os ramos, quando ouviu um doloroso grito. Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos. A LOUCURA não sabia o que fazer para se desculpar. Chorou, rezou, implorou e até prometeu servir sempre de guia.
Desde então, em que pela primeira vez se brincou às escondidas que, o AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha.
Quando o ABORRECIMENTO reclamava pela terceira vez, a LOUCURA propôs:
- Vamos brincar às escondidas?
A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE, sem se conter, perguntou:
- Escondidas? Como é?
- É um jogo, explicou a LOUCURA, em que eu fecho os olhos e conto até um milhão enquanto vocês se escondem. Quando eu terminar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará meu lugar para continuar o jogo.
O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA. A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou por convencer a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava por nada. Mas nem todos quiseram participar:
A VERDADE preferiu não se esconder. Afinal todos me encontram! - Pensou.
A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto e a COBARDIA preferiu não se arriscar.
- Um, dois, três, quatro... - Começou a contar a LOUCURA.
A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que como sempre caiu atrás da primeira pedra. A FÉ subiu ao céu e a INVEJA escondeu-se atrás da sombra do TRIUNFO, que com esforço tinha conseguido subir à árvore mais alta.
A GENEROSIDADE quase não conseguiu esconder-se, pois cada local que encontrava, parecia-lhe lindo para algum de seus amigos: Se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA. Se era a copa de árvore, perfeito para a TIMIDEZ. Se era o vôo de uma borboleta, melhor para a VOLÚPIA. Se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim, acabou a esconder-se num raio de sol. O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Fresco, cómodo, mas apenas para ele. A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris) e a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões. O ESQUECIMENTO, ninguém se lembra onde se escondeu. Quando a LOUCURA estava no 999.998, o AMOR ainda não se tinha escondido, até que encontrou uma rosa e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas pétalas.
- Um milhão! - terminou de contar a LOUCURA e começou a busca.
A primeira a aparecer foi a PRESSA, pois caiu atrás da primeira pedra. Depois, ouviu-se a FÉ discutindo com DEUS. Sentiu-se vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões. Num descuido, encontrou a INVEJA e claro, pode deduzir onde estava o TRIUNFO.
O EGOÍSMO, nem teve que procurá-lo. Ele saiu disparado do seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas. De tanto caminhar, sentiu sede e ao aproximar-se de um lago, descobriu a BELEZA. A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois encontrou-a sentada numa cerca sem decidir de que lado esconder-se.
E assim foi encontrando todos: O TALENTO entre a erva fresca, a ANGÚSTIA numa cova escura, a MENTIRA atrás do arco-íris e até o ESQUECIMENTO, que já se tinha esquecido que estava a brincar às escondidas.
Apenas o AMOR não aparecia em lado nenhum. A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, por baixo de cada rocha e em cima das montanhas. Quando estava a ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral. Pegou numa forquilha e começou a mover os ramos, quando ouviu um doloroso grito. Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos. A LOUCURA não sabia o que fazer para se desculpar. Chorou, rezou, implorou e até prometeu servir sempre de guia.
Desde então, em que pela primeira vez se brincou às escondidas que, o AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha.
sexta-feira, maio 12, 2006
terça-feira, março 14, 2006
Conselho profissional
Um padre está a regressar para a sua paróquia, quando vê na estrada uma freira conhecida sua. Ele pára e diz:
- Irmã, entre que eu levo-a ao convento.
A freira entra, acomoda-se no banco do passageiro, cruza as pernas e o habito abre-se, deixando ver umas coxas esculturais.
O padre quase não se contém, mas continua a conduzir. Numa mudança, no entanto, ele acaba colocando a mão sobre a perna da freira, que lhe diz:
- Padre, lembre-se do salmo 129.
O padre pede desculpas e continua a conduzir. E aquela pernoca ali, ao lado, deixa-o louco.
Mais adiante, noutra mudança, ele coloca novamente a mão sobre a perna da freira, que repete:
- Padre, lembre-se do salmo 129.
O padre se desculpa, dizendo:
- Perdoe-me, irmã, mas você sabe que a carne é fraca.
Chegados ao convento, a freira sai.
O padre, mal chega à igreja corre até à Bíblia para ler o tal salmo 129. E depara com que está escrito:
"SEGUE BUSCANDO, QUE LOGO ACIMA ENCONTRARÁS A GLÓRIA".
MORAL DA HISTÓRIA:
Ou você sabe tudo de sua profissão, ou vai perder as melhores oportunidades.
- Irmã, entre que eu levo-a ao convento.
A freira entra, acomoda-se no banco do passageiro, cruza as pernas e o habito abre-se, deixando ver umas coxas esculturais.
O padre quase não se contém, mas continua a conduzir. Numa mudança, no entanto, ele acaba colocando a mão sobre a perna da freira, que lhe diz:
- Padre, lembre-se do salmo 129.
O padre pede desculpas e continua a conduzir. E aquela pernoca ali, ao lado, deixa-o louco.
Mais adiante, noutra mudança, ele coloca novamente a mão sobre a perna da freira, que repete:
- Padre, lembre-se do salmo 129.
O padre se desculpa, dizendo:
- Perdoe-me, irmã, mas você sabe que a carne é fraca.
Chegados ao convento, a freira sai.
O padre, mal chega à igreja corre até à Bíblia para ler o tal salmo 129. E depara com que está escrito:
"SEGUE BUSCANDO, QUE LOGO ACIMA ENCONTRARÁS A GLÓRIA".
MORAL DA HISTÓRIA:
Ou você sabe tudo de sua profissão, ou vai perder as melhores oportunidades.
terça-feira, fevereiro 07, 2006
A liberdade de... escolher
terça-feira, janeiro 24, 2006
Espanhola
sexta-feira, janeiro 20, 2006
A ilha
Fiz-me ao mar com lua cheia
A esse mar de ruas e cafés
Com vagas de olhos a rolar
Que nem me viam no convés
Tão cegas no seu vogar
E assim fui na monção
Perdido na imensidão
Deparei com uma ilha
Uma pequena maravilha
Meio submersa
Resistindo à toada
Deu-me dois dedos de conversa
Já cheia de andar calada
Tinha um olhar acanhado
E uma blusa azul-grená
Com o botão desapertado
E por dentro tão ousado
Um peito sem soutien
Ancoramos num rochedo
Sacudimos o sal e o medo
Falámos de música e cinema
Lia Fernando Pessoa
E às vezes também fazia um poema
E no cabelo vi-lhe conchas
E na boca uma pérola a brilhar
Despiu o olhar de defesa
Pôs-me o mapa sobre a mesa
Deu-me conta dessas ilhas
Arquipélagos ao luar
Com os areais estendidos
Contra a cegueira do mar
Esperando veleiros perdidos
Carlos Tê
Imagem retirada da net
sábado, janeiro 14, 2006
Porque hoje é sábado
Neste momento há um casamento
Porque hoje é sábado
Hoje há um divórcio e um violamento
Porque hoje é sábado
Há um rico que se mata
Porque hoje é sábado
Há um incesto e uma regata
Porque hoje é sábado
Há um espetáculo de gala
Porque hoje é sábado
Há uma mulher que apanha e cala
Porque hoje é sábado
Há um renovar-se de esperanças
Porque hoje é sábado
Há uma profunda discordância
Porque hoje é sábado
Há um sedutor que tomba morto
Porque hoje é sábado
Há um grande espírito-de-porco
Porque hoje é sábado
Há uma mulher que vira homem
Porque hoje é sábado
Há criançinhas que não comem
Porque hoje é sábado
Há um piquenique de políticos
Porque hoje é sábado
Há um grande acréscimo de sífilis
Porque hoje é sábado
Há um ariano e uma mulata
Porque hoje é sábado
Há uma tensão inusitada
Porque hoje é sábado
Há adolescências seminuas
Porque hoje é sábado
Há um vampiro pelas ruas
Porque hoje é sábado
Há um grande aumento no consumo
Porque hoje é sábado
Há um noivo louco de ciúmes
Porque hoje é sábado
Há um garden-party na cadeia
Porque hoje é sábado
Há uma impassível lua cheia
Porque hoje é sábado
Há damas de todas as classes
Porque hoje é sábado
Umas difíceis, outras fáceis
Porque hoje é sábado
á um beber e um dar sem conta
Porque hoje é sábado
Há uma infeliz que vai de tonta
Porque hoje é sábado
Há um padre passeando à paisana
Porque hoje é sábado
Há um frenesi de dar banana
Porque hoje é sábado
Há a sensação angustiante
Porque hoje é sábado
De uma mulher dentro de um homem
Porque hoje é sábado
Há uma comemoração fantástica
Porque hoje é sábado
Da primeira cirurgia plástica
Porque hoje é sábado
E dando os trâmites por findos
Porque hoje é sábado
Há a perspectiva do domingo
Porque hoje é sábado
Vinicius de Moraes
Porque hoje é sábado
Hoje há um divórcio e um violamento
Porque hoje é sábado
Há um rico que se mata
Porque hoje é sábado
Há um incesto e uma regata
Porque hoje é sábado
Há um espetáculo de gala
Porque hoje é sábado
Há uma mulher que apanha e cala
Porque hoje é sábado
Há um renovar-se de esperanças
Porque hoje é sábado
Há uma profunda discordância
Porque hoje é sábado
Há um sedutor que tomba morto
Porque hoje é sábado
Há um grande espírito-de-porco
Porque hoje é sábado
Há uma mulher que vira homem
Porque hoje é sábado
Há criançinhas que não comem
Porque hoje é sábado
Há um piquenique de políticos
Porque hoje é sábado
Há um grande acréscimo de sífilis
Porque hoje é sábado
Há um ariano e uma mulata
Porque hoje é sábado
Há uma tensão inusitada
Porque hoje é sábado
Há adolescências seminuas
Porque hoje é sábado
Há um vampiro pelas ruas
Porque hoje é sábado
Há um grande aumento no consumo
Porque hoje é sábado
Há um noivo louco de ciúmes
Porque hoje é sábado
Há um garden-party na cadeia
Porque hoje é sábado
Há uma impassível lua cheia
Porque hoje é sábado
Há damas de todas as classes
Porque hoje é sábado
Umas difíceis, outras fáceis
Porque hoje é sábado
á um beber e um dar sem conta
Porque hoje é sábado
Há uma infeliz que vai de tonta
Porque hoje é sábado
Há um padre passeando à paisana
Porque hoje é sábado
Há um frenesi de dar banana
Porque hoje é sábado
Há a sensação angustiante
Porque hoje é sábado
De uma mulher dentro de um homem
Porque hoje é sábado
Há uma comemoração fantástica
Porque hoje é sábado
Da primeira cirurgia plástica
Porque hoje é sábado
E dando os trâmites por findos
Porque hoje é sábado
Há a perspectiva do domingo
Porque hoje é sábado
Vinicius de Moraes
sexta-feira, janeiro 13, 2006
A origem social e a foda
"Ao longo da vida, tenho espetado o nabo em cricas de todos os tamanhos e feitios, e também de todas as origens sociais. Baseado na minha experiência, distingo três grandes classes sociais de gajas:
- gajas de classe baixa,
- gajas de classe média
- gajas de classe alta.
E gajas de classes diferentes fodem diferentemente. Vejamos:
Gajas de classe baixa:
São gajas que trazem para o leito a rudeza do trabalho agrícola. Comportam-se como se estivessem a malhar o milho, só que a maçaroca é o nosso nabo e elas malham com o bordedo. Se não estivesse bem presa ao corpo, estou convencido de que nos arrancavam a picha à conada. Regra geral, são gajas que não se negam a levar na bufa pois desde tenra idade há um primo, inevitavelmente chamado Alfredo, que lhes rebenta as nalgas com o seu barrote que, de tanto enrabar ovelhas, até tem varizes no lombo.
Gajas de classe média:
São gajas que fodem com requinte. Podem não ter o instinto animal das gajas de classe baixa, mas sabem alguns truques que aprenderam lá fora. Aliam uma desinibição resultante de educação progressista a uma ânsia de saber que lhes permite manterem-se informadas sobre as mais modernas técnicas de mamar na sardanisca e de dar trancadas inovadoras, que aprendem nas revistas femininas.
Gajas de classe alta:
São gajas que compensam alguma falta de prática e talento com o facto de terem condições financeiras para andar a embelezar as tetas, a peida e a própria pachacha. Estas gajas não tiveram primos de picha calejada a desbravar caminho. Todos os seus familiares do sexo masculino são panascas. Mas elas tentaram, pelos seus próprios meios, iniciar actividades fodengas enfiando objectos rombos no seu endinheirado pipi. Em casa destas gajas há sempre qualquer coisa que serve para esse efeito: um castiçal de prata, uma perna de uma cadeira D. João V, uma tela do Cargaleiro toda enroladinha para enfiar no cu (que é, aliás, o lugar dela). Estas gajas têm uma grande falta de nabo, dada a paneleirice do meio em que vivem. Por isso, assim que se apanham com um gajo que cheire a animal e lhes dê umas piçadas a sério, dispara-lhes o fusível e desatam a foder como se não houvesse amanhã. Nessa altura, proporcionam festa bem rija na cama."
Autor desconhecido
- gajas de classe baixa,
- gajas de classe média
- gajas de classe alta.
E gajas de classes diferentes fodem diferentemente. Vejamos:
Gajas de classe baixa:
São gajas que trazem para o leito a rudeza do trabalho agrícola. Comportam-se como se estivessem a malhar o milho, só que a maçaroca é o nosso nabo e elas malham com o bordedo. Se não estivesse bem presa ao corpo, estou convencido de que nos arrancavam a picha à conada. Regra geral, são gajas que não se negam a levar na bufa pois desde tenra idade há um primo, inevitavelmente chamado Alfredo, que lhes rebenta as nalgas com o seu barrote que, de tanto enrabar ovelhas, até tem varizes no lombo.
Gajas de classe média:
São gajas que fodem com requinte. Podem não ter o instinto animal das gajas de classe baixa, mas sabem alguns truques que aprenderam lá fora. Aliam uma desinibição resultante de educação progressista a uma ânsia de saber que lhes permite manterem-se informadas sobre as mais modernas técnicas de mamar na sardanisca e de dar trancadas inovadoras, que aprendem nas revistas femininas.
Gajas de classe alta:
São gajas que compensam alguma falta de prática e talento com o facto de terem condições financeiras para andar a embelezar as tetas, a peida e a própria pachacha. Estas gajas não tiveram primos de picha calejada a desbravar caminho. Todos os seus familiares do sexo masculino são panascas. Mas elas tentaram, pelos seus próprios meios, iniciar actividades fodengas enfiando objectos rombos no seu endinheirado pipi. Em casa destas gajas há sempre qualquer coisa que serve para esse efeito: um castiçal de prata, uma perna de uma cadeira D. João V, uma tela do Cargaleiro toda enroladinha para enfiar no cu (que é, aliás, o lugar dela). Estas gajas têm uma grande falta de nabo, dada a paneleirice do meio em que vivem. Por isso, assim que se apanham com um gajo que cheire a animal e lhes dê umas piçadas a sério, dispara-lhes o fusível e desatam a foder como se não houvesse amanhã. Nessa altura, proporcionam festa bem rija na cama."
Autor desconhecido
Woody Allen
"Não despreze a masturbação. Afinal é fazer sexo com a pessoa que mais ama."
"Não tenho medo de morrer. Só não queria lá estar quando isso acontecer"
"A eternidade é muito comprida. Sobretudo no fim."
Imagem retirada da net
"Não tenho medo de morrer. Só não queria lá estar quando isso acontecer"
"A eternidade é muito comprida. Sobretudo no fim."
Imagem retirada da net
Poema erótico
Gosto de tirar a roupa
E sentir o teu caralho duro
Enchendo de prazer a minha boca
Deixando-me louca de tesão
Enquanto vou sendo beijada com sofreguidão...
Gosto de tirar a roupa
Virar-me de costas
E oferecer-me por inteiro
Pedindo sorrateira
A tua entrada no meu traseiro.
Gosto de tirar a roupa
E me sentir lambuzada
Inteiramente desejada
Pronta para comer
E ser comida...
Gosto de tirar a roupa
Abrir as minhas pernas
E ficar te sacaneando
Oferecendo a minha vagina quente
Cheia de vontade de ficar molhada.
Gosto de tirar a roupa
E me sentir uma puta
Pronta para ser abusada
Penetrada, amada
Tonta de tesão e dor.
Gosto de tirar a roupa
E sentir as tuas mãos me envolvendo
O teu dedo no meu cuzinho
A tua língua na minha pombinha
E a minha boca no teu pau.
Gosto de tirar a roupa
E de gritar como uma maluca
Com o prazer doidivanas
Que tu provocas no meu corpo
Quando entras em mim erecto.
Gosto de tirar a roupa
E ser obscena
Ser a tua pequena
Ser a tua tarada
Sempre pronta para tirar a roupa...
Ana Cristina Pozza
Foto retirada da net
quinta-feira, janeiro 12, 2006
Sabedoria Himalaia
No templo:
O discípulo pergunta:
- Sábio e honrado mestre, poderia ensinar-me a diferença entre uma pérola e uma mulher?
O Mestre:
- A diferença, humilde gafanhoto, é que numa pérola pode enfiar-se por dois lados, enquanto numa mulher somente por um lado.
O discípulo (um tanto confuso):
- Mas Mestre, longe de mim pensar contradizer vossa infinita sabedoria, mas ouvi dizer que certas mulheres permitem ser enfiadas pelos dois lados!
O Mestre (com um fino sorriso):
- Nesse caso, curioso gafanhoto, não se trata de uma mulher e sim de uma pérola...
O discípulo pergunta:
- Sábio e honrado mestre, poderia ensinar-me a diferença entre uma pérola e uma mulher?
O Mestre:
- A diferença, humilde gafanhoto, é que numa pérola pode enfiar-se por dois lados, enquanto numa mulher somente por um lado.
O discípulo (um tanto confuso):
- Mas Mestre, longe de mim pensar contradizer vossa infinita sabedoria, mas ouvi dizer que certas mulheres permitem ser enfiadas pelos dois lados!
O Mestre (com um fino sorriso):
- Nesse caso, curioso gafanhoto, não se trata de uma mulher e sim de uma pérola...
Introdução ao minete I
"Há minetes e minetes, é importante que se diga isto logo à partida.
Há o minete-frete, que um gajo se vê forçado a fazer enquanto aguarda que a gaja esteja pronta para a foda propriamente dita.
Há o minete-investimento, que um gajo faz porque percebe que a gaja, para já, não alinha em foder, mas talvez se disponha a agasalhar o nabo se levar umas lambidas entusiasmadas na crica.
Há o minete-recreativo, que um gajo até se dispõe a fazer quando se lhe apresenta uma pachacha de tal modo agradável à vista que apetece adiar o gozo de a escachar à piçada.
Estas são as três grandes categorias do minete. Haverá mais, mas são sub-categorias, sub-minetes, digamos assim, que acabam por cair no âmbito destes grandes minetes."
Autor desconhecido
Há o minete-frete, que um gajo se vê forçado a fazer enquanto aguarda que a gaja esteja pronta para a foda propriamente dita.
Há o minete-investimento, que um gajo faz porque percebe que a gaja, para já, não alinha em foder, mas talvez se disponha a agasalhar o nabo se levar umas lambidas entusiasmadas na crica.
Há o minete-recreativo, que um gajo até se dispõe a fazer quando se lhe apresenta uma pachacha de tal modo agradável à vista que apetece adiar o gozo de a escachar à piçada.
Estas são as três grandes categorias do minete. Haverá mais, mas são sub-categorias, sub-minetes, digamos assim, que acabam por cair no âmbito destes grandes minetes."
Autor desconhecido
Introdução ao minete II
"Quando falamos de minete, deparam-se-nos três problemas principais:
Equiparação com o broche, localização, reciprocidade.
Em primeiro lugar, o minete não é equiparável ao broche. Não se pense que são práticas sexuais equivalentes. O broche é claramente superior.
Chupar é uma actividade natural no ser humano. Chupa-se no dedo, na infância, e continuamos a chupar coisas na idade adulta - caso dos gelados, por exemplo.
Chupar um calipo ou mamar no nabo radicam na mesma necessidade básica da natureza humana.
Já o minete não tem paralelo na natureza. Não é próprio do ser humano dar lambidas em carne peluda. O mais próximo que estamos disso é quando comemos uma sande de coirato. Mas o coirato é mastigado e engolido, não é lambido e chupado.
Em segundo lugar, temos a localização. O minete é executado na cona, cuja vizinhança deixa muito a desejar. A cona - sabemo-lo todos - é vizinha do cu. E do cu não vem nada de bom.
Em terceiro lugar, temos a questão da reciprocidade. Há uma grande quantidade de gajas que gostam que lhes façam minete, mas não gostam de fazer chuchas-na-tola. Muito menos gostam de engolir no fim. Isto é profundamente errado. É uma posição que revela má fé e desonestidade intelectual. Todas as mulheres que têm nojo do esguicho nabal bebem leite. Ora, quem se dispõe a beber um líquido que sai das tetas badalhocas de um bicho mal-cheiroso e cagão como é a vaca, não pode depois recusar-se a abocanhar o barrote de um gajo que toma banho e esfrega os tomates com sabonete que cheira a amêndoas doces. É uma questão de bom senso."
Autor desconhecido
Equiparação com o broche, localização, reciprocidade.
Em primeiro lugar, o minete não é equiparável ao broche. Não se pense que são práticas sexuais equivalentes. O broche é claramente superior.
Chupar é uma actividade natural no ser humano. Chupa-se no dedo, na infância, e continuamos a chupar coisas na idade adulta - caso dos gelados, por exemplo.
Chupar um calipo ou mamar no nabo radicam na mesma necessidade básica da natureza humana.
Já o minete não tem paralelo na natureza. Não é próprio do ser humano dar lambidas em carne peluda. O mais próximo que estamos disso é quando comemos uma sande de coirato. Mas o coirato é mastigado e engolido, não é lambido e chupado.
Em segundo lugar, temos a localização. O minete é executado na cona, cuja vizinhança deixa muito a desejar. A cona - sabemo-lo todos - é vizinha do cu. E do cu não vem nada de bom.
Em terceiro lugar, temos a questão da reciprocidade. Há uma grande quantidade de gajas que gostam que lhes façam minete, mas não gostam de fazer chuchas-na-tola. Muito menos gostam de engolir no fim. Isto é profundamente errado. É uma posição que revela má fé e desonestidade intelectual. Todas as mulheres que têm nojo do esguicho nabal bebem leite. Ora, quem se dispõe a beber um líquido que sai das tetas badalhocas de um bicho mal-cheiroso e cagão como é a vaca, não pode depois recusar-se a abocanhar o barrote de um gajo que toma banho e esfrega os tomates com sabonete que cheira a amêndoas doces. É uma questão de bom senso."
Autor desconhecido
?
People killing, people dying
Children hurt and you hear them crying
Can you practice what you preach
And would you turn the other cheek
Father, Father, Father help us
Send some guidance from above
'Cause people got me, got me questioning
Where is the love?
Black Eyed Peas
Foto retirada da net
quarta-feira, janeiro 11, 2006
Fez, tá feito
terça-feira, janeiro 10, 2006
Sexo e Amor
"O sexo não tem nada a ver com o amor.
O governo fode-me há anos e eu não estou apaixonado por ele."
O governo fode-me há anos e eu não estou apaixonado por ele."
Ritos
No dia seguinte o principezinho voltou.
- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa.
Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade!
Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... São precisos ritos.
in O Principezinho, Antoine de Saint-Exupéry
Imagem retirada da net
- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa.
Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade!
Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... São precisos ritos.
in O Principezinho, Antoine de Saint-Exupéry
Imagem retirada da net
É Terça-feira
É terça-feira
e a feira da ladra
abre hoje às cinco
da madrugada
E a rapariga
desce a escada quatro a quatro
vai vender mágoas
ao desbarato
vai vender
juras falsas
amargura
ilusões
trapos e cacos e contradições
É terça-feira
e das cinzas talvez
amanhã que é quarta-feira
haja fogo outra vez
o coração é incapaz
de dizer "tanto faz"
parte p'rá guerra
com os olhos na paz
É terça-feira
e a feira da ladra
quase transborda
de abarrotada
E a rapariga
vende tudo o que trazia
troca a tristeza
pela alegria
E todos querem
regateiam
amarguras
ilusões
trapos e cacos e contradições
É terça-feira
e das cinzas talvez
amanhã que é quarta-feira
haja fogo outra vez
o coração é incapaz
de dizer "tanto faz"
parte p'rá guerra
com os olhos na paz
É terça-feira
e a feira da ladra
fica enfim quieta
e abandonada
e a rapariga
deixou no chão um lamento
que se ergue e gira
e roda com o vento
e rodopia
e navega
e joga à cabra-cega
é de nós todos
e a ninguém se entrega
É terça-feira
e das cinzas talvez
amanhã que é quarta-feira
haja fogo outra vez
o coração é incapaz
de dizer "tanto faz"
parte p'rá guerra
com os olhos na paz
Sérgio Godinho
e a feira da ladra
abre hoje às cinco
da madrugada
E a rapariga
desce a escada quatro a quatro
vai vender mágoas
ao desbarato
vai vender
juras falsas
amargura
ilusões
trapos e cacos e contradições
É terça-feira
e das cinzas talvez
amanhã que é quarta-feira
haja fogo outra vez
o coração é incapaz
de dizer "tanto faz"
parte p'rá guerra
com os olhos na paz
É terça-feira
e a feira da ladra
quase transborda
de abarrotada
E a rapariga
vende tudo o que trazia
troca a tristeza
pela alegria
E todos querem
regateiam
amarguras
ilusões
trapos e cacos e contradições
É terça-feira
e das cinzas talvez
amanhã que é quarta-feira
haja fogo outra vez
o coração é incapaz
de dizer "tanto faz"
parte p'rá guerra
com os olhos na paz
É terça-feira
e a feira da ladra
fica enfim quieta
e abandonada
e a rapariga
deixou no chão um lamento
que se ergue e gira
e roda com o vento
e rodopia
e navega
e joga à cabra-cega
é de nós todos
e a ninguém se entrega
É terça-feira
e das cinzas talvez
amanhã que é quarta-feira
haja fogo outra vez
o coração é incapaz
de dizer "tanto faz"
parte p'rá guerra
com os olhos na paz
Sérgio Godinho
sexta-feira, janeiro 06, 2006
Mais frases soltas
Lá em baixo
E tu Maria diz-me onde andas tu
qual de nós faltou hoje ao rendez-vous
qual de nós viu a noite
até ser já quase de dia
é tarde, Maria
toda a gente passou horas
em que andou desencontrado
como à espera do comboio
na paragem do autocarro
Sérgio Godinho
qual de nós faltou hoje ao rendez-vous
qual de nós viu a noite
até ser já quase de dia
é tarde, Maria
toda a gente passou horas
em que andou desencontrado
como à espera do comboio
na paragem do autocarro
Sérgio Godinho
quinta-feira, janeiro 05, 2006
Rituais de paixão
O encontro aconteceu
O gosto do desejo explodiu
O esperado momento
Na paixão se rendeu.
Amantes se buscando
Amor, tesão e loucura,
Na porta do quarto
O amor se abrindo.
Roupas arrancadas
Tensão e anseios
Bocas se beijando
Línguas se buscando
Corações a mil.
Uma fusão de corpos
Se atraindo
Se acoplando
Se ajustando.
O jogo do amor desesperado
Tão esperado
Na busca do prazer intenso.
A batalha amorosa
Na volúpia escandalosa
Uma disputa de prazer.
O corpo cheirando a sexo
Impregnado de sensualidade
O sangue fervendo,
Mãos em toques sensuais
Línguas pelos corpos
O amor nos rituais.
A loucura não espera
O tempo certo para amar
Ama na porta, no chão,
Só os loucos amam assim!
E os amantes ocasionais.
Aline Dremir
Foto retirada da net
O gosto do desejo explodiu
O esperado momento
Na paixão se rendeu.
Amantes se buscando
Amor, tesão e loucura,
Na porta do quarto
O amor se abrindo.
Roupas arrancadas
Tensão e anseios
Bocas se beijando
Línguas se buscando
Corações a mil.
Uma fusão de corpos
Se atraindo
Se acoplando
Se ajustando.
O jogo do amor desesperado
Tão esperado
Na busca do prazer intenso.
A batalha amorosa
Na volúpia escandalosa
Uma disputa de prazer.
O corpo cheirando a sexo
Impregnado de sensualidade
O sangue fervendo,
Mãos em toques sensuais
Línguas pelos corpos
O amor nos rituais.
A loucura não espera
O tempo certo para amar
Ama na porta, no chão,
Só os loucos amam assim!
E os amantes ocasionais.
Aline Dremir
Foto retirada da net
Frases soltas
Voa quem tem coragem para o fazer
in A História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a Voar, Luís Sepúlveda
Vê mais longe a gaivota que voa mais alto
in Fernão Capelo Gaivota, Richard Bach
A maior parte das gaivotas não se preocupa em aprender mais do que os simples factos do vôo - como ir da costa à comida e voltar. Para a maioria, o importante não é voar, mas comer. Para esta gaivota, contudo, o importante não era comer, mas voar.
in Fernão Capelo Gaivota, Richard Bach
Foto retirada da net
Festa regada
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