sexta-feira, janeiro 23, 2009

Clandestino



A noite vinha fria
negras sombras a rondavam
era meia-noite
e o meu amor tardava

a nossa casa
a nossa vida
foi de novo revirada
à meia noite
o meu amor não estava

ai eu não sei onde ele está
se à nossa casa voltará
foi esse o nosso compromisso

e acaso nos tocar o azar
o combinado é não esperar
que o nosso amor é clandestino

com um bébé escondida
quis lá eu saber esperei
era meia-noite
e o meu amor tardava
e arranhada pelas silvas
sei lá eu que desejei
não voltar nunca
a mais outra casa
e quando ele por fim chegou,
trazia as flores que apanhou,
e um brinquedo pró menino

e quando a guarda apontou
fui eu quem o abraçou,
que o nosso amor é clandestino



Deolinda - Canção ao Lado
Imagem retirada da net

1 comentário:

Anónimo disse...

Olá,

Passei para conferir as 9dades do seu belo espaço, seus poemas, matar as saudades e desejar um lindo final de semana e muita paz em sua vida.

Smack!

Edimar Suely
jesusminharocha.blig.ig.com.br