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segunda-feira, junho 30, 2014
sexta-feira, junho 27, 2014
segunda-feira, junho 23, 2014
sexta-feira, junho 20, 2014
A boca
onde o fogo
de um verão
muito antigo cintila,
a boca espera
(que pode uma boca esperar senão outra boca?)
espera o ardor do vento
para ser ave e cantar
Levar-te à boca
beber a água mais funda do teu ser
se a luz é tanta
como se pode morrer?
Eugénio de Andrade
Foto retirada da net
quarta-feira, junho 18, 2014
Mahatma Ghandi sobre...
Qual é mesmo o país de que ele está a falar?
A minha dor não é a solidão, mas a morte de uma nação que considera a pobreza uma alegria, incompetência como paciência e que, com um sorriso nos lábios, considera ingenuamente, que é destino.
Imagem retirada da net
sexta-feira, junho 13, 2014
Imperdoável
Imperdoável é o que não vivi
Imperdoável é o que esqueci
Imperdoável é desistir de lutar
Imperdoável é não perdoar
Tive dois reis na mão
E não gostei
Vi catedrais no céu
Não as visitei
Vi carrosséis no mar
Mas não mergulhei
Imperdoável é o que abandonei
Vejo-me cego e confuso nesta cama a latejar
O que seria de mim sem o meu sentido de humor
Praticamente mudo sinto a máquina a bater
É o rugido infernal destas veias a ferver
Imperdoável é dispensar a razão
Imperdoável é pisar quem está no chão
Imperdoável é esquecer quem bem nos quer
Imperdoável é não sobreviver
Vejo-me cego e confuso nesta cama a latejar
O que seria de mim sem o meu sentido de humor
Praticamente mudo sinto a máquina a bater
É o rugido infernal destas veias a ferver
Imperdoável é o que não vivi
Imperdoável é o que esqueci
Imperdoável é desistir de lutar
Imperdoável é não perdoar
Jorge Palma
segunda-feira, junho 02, 2014
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