segunda-feira, janeiro 31, 2011
sexta-feira, janeiro 28, 2011
quarta-feira, janeiro 26, 2011
segunda-feira, janeiro 24, 2011
sexta-feira, janeiro 21, 2011
História de uma Águia
"Ao caminhar pela floresta um lavrador encontrou um ovo de águia. Recolheu-o, e ao chegar à sua quinta, colocou-o no ninho das galinhas. E assim ele foi incubado e a águia nasceu e foi criada com os outros pintos e galinhas.
Porque nasceu com pintos à sua volta, julgava-se um deles, identificava-se como um deles. Comia debicando, procurava insectos e ervilhas, pura comida de galinha. Cacarejava, sacudia as asas e voava apenas uns metros. Era tal e qual uma galinha, mas de aspecto diferente.
Os anos passavam e a águia tornou-se um pássaro forte. Um dia, vislumbrou no céu outro pássaro voando de forma majestosa. Talvez uma águia. Olhava-a. Contemplava-a. Admirava-a.
Perguntou a um dos seus amigos pintos que pássaro era aquele. Teve como resposta: é uma águia, o rei de todos os pássaros. Ela é tudo o que nós não somos. Nós nascemos para manter a cabeça baixa e olhar apenas o chão. Já ela não.
Com esta resposta a nossa águia passou a nunca mais contemplar o céu. Morreu, pensando que era uma galinha."
Esta história mostra que muitas vezes a falta de horizontes está em nós mesmos, que somos nós que a criamos, e é-nos incutida (simultaneamente) por quem nos rodeia.
Estes horizontes conquistam-se com educação, formação e, sobretudo, com o passar de atitudes positivas. O eventual medo que a águia teria poderia ser resultante de um medo cultural e social previamente adquirido. E este medo é fruto de uma educação que nos prepara apenas para viver no previsional e que nos amarra (muitas vezes) em falsas seguranças. Sobretudo nos tempos que correm em que a certeza de Hoje não é a certeza de Amanhã.
Este comportamento galináceo lembra-me também certos tipos de chefias que nada delegam, nada ensinam, nada ajudam, nada fazem...vivem de braço dado com as suas chefias e o único predicado que "têm" é saber gerir a informação que vão tendo para além de olharem para o seu umbigo e se auto questionarem...há umbigo mais belo que o meu?
Recebido por email
Porque nasceu com pintos à sua volta, julgava-se um deles, identificava-se como um deles. Comia debicando, procurava insectos e ervilhas, pura comida de galinha. Cacarejava, sacudia as asas e voava apenas uns metros. Era tal e qual uma galinha, mas de aspecto diferente.
Os anos passavam e a águia tornou-se um pássaro forte. Um dia, vislumbrou no céu outro pássaro voando de forma majestosa. Talvez uma águia. Olhava-a. Contemplava-a. Admirava-a.
Perguntou a um dos seus amigos pintos que pássaro era aquele. Teve como resposta: é uma águia, o rei de todos os pássaros. Ela é tudo o que nós não somos. Nós nascemos para manter a cabeça baixa e olhar apenas o chão. Já ela não.
Com esta resposta a nossa águia passou a nunca mais contemplar o céu. Morreu, pensando que era uma galinha."
Esta história mostra que muitas vezes a falta de horizontes está em nós mesmos, que somos nós que a criamos, e é-nos incutida (simultaneamente) por quem nos rodeia.
Estes horizontes conquistam-se com educação, formação e, sobretudo, com o passar de atitudes positivas. O eventual medo que a águia teria poderia ser resultante de um medo cultural e social previamente adquirido. E este medo é fruto de uma educação que nos prepara apenas para viver no previsional e que nos amarra (muitas vezes) em falsas seguranças. Sobretudo nos tempos que correm em que a certeza de Hoje não é a certeza de Amanhã.
Este comportamento galináceo lembra-me também certos tipos de chefias que nada delegam, nada ensinam, nada ajudam, nada fazem...vivem de braço dado com as suas chefias e o único predicado que "têm" é saber gerir a informação que vão tendo para além de olharem para o seu umbigo e se auto questionarem...há umbigo mais belo que o meu?
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quarta-feira, janeiro 19, 2011
Se...
Se eu soubesse como, fazia por te enfeitiçar.
Desvendava os teus segredos, descobria o caminho para te alcançar.
Se pudesse, abraçava-te devagarinho.
Toni
Foto retirada da net
segunda-feira, janeiro 17, 2011
O Inferno Português
Um infeliz pecador morreu e foi parar à porta do Inferno. Lá, um porteiro auxiliar faz-lhe a seguinte pergunta:
- Tu queres ir para o inferno português ou para o inferno alemão?
E o infeliz, pergunta:
- Qual é a diferença?
- Bom. Existe um muro que separa os dois infernos.
No inferno português, tu terás que comer uma lata de 20Kg de merda ao pequeno almoço, ao almoço, e ao jantar. Depois o diabo espeta-te e leva-te ao fogo infernal, onde irás dormir.
No alemão, é igual, só que em vez de uma lata, terás que comer apenas um pires.
O infeliz não pensou duas vezes, e foi para o inferno alemão.
Chegando lá, reparou que estavam todos cabisbaixos e tristes.
Enquanto isso, no outro lado do muro, ouvia-se um som de um grande pagode, muitas gargalhadas, enfim, uma festa muito animada. Não se contendo, o infeliz sobe no muro e chama alguém.
- Ei, como é que vocês conseguem festejar? Aqui o pessoal come um pires de merda e vive triste, enquanto vocês comem uma lata de 20Kg e vivem a rir em permanente festa!
- Bom, é que aqui é Portugal, certo?
Um dia faltam as latas! No outro falta a merda! Depois, o diabo não vem! Noutro dia é feriado... com ponte! No outro, falta a lenha para a fogueira... E é só festa!
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Imagem retirada da net
sexta-feira, janeiro 14, 2011
Palavrões
"Já me estão a cansar... parem lá com a mania de que digo muitos palavrões, caralho! Gosto de palavrões! Como gosto de palavras em geral. Acho-os indispensáveis a quem tenha necessidade de dialogar... mas dialogar com carácter! O que se não deve é aplicar um bom palavrão fora do contexto, quando bem aplicado é como uma narrativa aberta, eu pessoalmente encaro-os na perspectiva literária!
Quando se usam palavrões sem ser com o sentido concreto que têm, é como se estivéssemos a desinfectá-los, a torná-los decentes, a recuperá-los para o convívio familiar. Quando um palavrão é usado literalmente, é repugnante. Dizer "Tenho uma verruga no caralho" é inadmissível. No entanto, dizer que a nova decoração adoptada para a CBR 900' 2000 não lembra ao "caralho", não mete nojo a ninguém. Cada vez que um palavrão é utilizado fora do seu contexto concreto e significado, é como se fosse reabilitado. Dar nova vida aos palavrões, libertando-os dos constrangimentos estritamente sexuais ou orgânicos que os sufocam, é simplesmente um exercício de libertação.
Quando uma esferográfica não escreve num exame de Estruturas "ah a grande puta... não escreve!", desagrava-se a mulher que se prostitui. Em Portugal é muito raro usarem-se os palavrões literalmente. É saudável. Entre amigos, a exortação "Não sejas conas", significa que o parceiro pode não jogar um caralho de GT2. Nada tem a ver com o calão utilizado para "vulva", palavra horrenda, que se evita a todo o custo nas conversas diárias.
Pessoalmente, gosto da expressão "É fodido..." dito com satisfação até parece que liberta a alma! Do mesmo modo, quando dizemos "Foda-se!", é raro que a entidade que nos provocou a imprecação seja passível de ser sexualmente assaltada. Por ex.: quando o Mário Transalpino "descia" os 8 andares para ir á garagem buscar a moto e verificava que se tinha esquecido de trazer as chaves... "Foda-se"!! não existe nada no vocabulário que dê tanta paz ao espírito como um tranquilo "Foda-se...!!".
O léxico tem destas coisas, é erudito mas não liberta. Os palavrões supostamente menos pesados como "chiça" e "porra", escandalizam-me. São violentos. Enquanto um pai, ao não conseguir montar um avião da Lego para o filho, pode suspirar após três quartos de hora, "ai o caralho...", sem que daí venha grande mal à família, um "chiça", sibilino e cheio, pode instalar o terror. Quando o mesmo pai, recém-chegado do Kit-Market ou do Aki, perde uma peça para a armação do estendal de roupa e se põe, de rabo para o ar, a perguntar "onde é que se meteu a puta da porca...?", está a dignificar tanto as putas como as porcas, como as que acumulam as duas qualidades.
Se há palavras realmente repugnantes, são as decentes como "vagina", "prepúcio", "glande", "vulva" e "escroto". São palavrões precisamente porque são demasiadamente ínequívocos... para dizer que uma localidade fica fora de mão, não se pode dizer que "fica na vagina da mãe" ou "no ânus de Judas". Todas as palavras eruditas soam mais porcas que as populares e dão menos jeito! Quem é que se atreve a propor expressões latinas como "fellatio" e "cunnilingus"? Tira a vontade a qualquer um! Da mesma maneira, "masturbação" é pesado e maçudo, prestando-se pouco ao diálogo, enquanto o equivalente popular "esgalhar o pessegueiro", com a ressonância inocente que tem, de um treta que se faz com o punho, é agradavelmente infantil. Os palavrões são palavras multifacetadas, muito mais prestáveis e jeitosas do que parecem. É preciso é imaginação na entoação que se lhes dá. Eu faço o que posso."
Quando se usam palavrões sem ser com o sentido concreto que têm, é como se estivéssemos a desinfectá-los, a torná-los decentes, a recuperá-los para o convívio familiar. Quando um palavrão é usado literalmente, é repugnante. Dizer "Tenho uma verruga no caralho" é inadmissível. No entanto, dizer que a nova decoração adoptada para a CBR 900' 2000 não lembra ao "caralho", não mete nojo a ninguém. Cada vez que um palavrão é utilizado fora do seu contexto concreto e significado, é como se fosse reabilitado. Dar nova vida aos palavrões, libertando-os dos constrangimentos estritamente sexuais ou orgânicos que os sufocam, é simplesmente um exercício de libertação.
Quando uma esferográfica não escreve num exame de Estruturas "ah a grande puta... não escreve!", desagrava-se a mulher que se prostitui. Em Portugal é muito raro usarem-se os palavrões literalmente. É saudável. Entre amigos, a exortação "Não sejas conas", significa que o parceiro pode não jogar um caralho de GT2. Nada tem a ver com o calão utilizado para "vulva", palavra horrenda, que se evita a todo o custo nas conversas diárias.
Pessoalmente, gosto da expressão "É fodido..." dito com satisfação até parece que liberta a alma! Do mesmo modo, quando dizemos "Foda-se!", é raro que a entidade que nos provocou a imprecação seja passível de ser sexualmente assaltada. Por ex.: quando o Mário Transalpino "descia" os 8 andares para ir á garagem buscar a moto e verificava que se tinha esquecido de trazer as chaves... "Foda-se"!! não existe nada no vocabulário que dê tanta paz ao espírito como um tranquilo "Foda-se...!!".
O léxico tem destas coisas, é erudito mas não liberta. Os palavrões supostamente menos pesados como "chiça" e "porra", escandalizam-me. São violentos. Enquanto um pai, ao não conseguir montar um avião da Lego para o filho, pode suspirar após três quartos de hora, "ai o caralho...", sem que daí venha grande mal à família, um "chiça", sibilino e cheio, pode instalar o terror. Quando o mesmo pai, recém-chegado do Kit-Market ou do Aki, perde uma peça para a armação do estendal de roupa e se põe, de rabo para o ar, a perguntar "onde é que se meteu a puta da porca...?", está a dignificar tanto as putas como as porcas, como as que acumulam as duas qualidades.
Se há palavras realmente repugnantes, são as decentes como "vagina", "prepúcio", "glande", "vulva" e "escroto". São palavrões precisamente porque são demasiadamente ínequívocos... para dizer que uma localidade fica fora de mão, não se pode dizer que "fica na vagina da mãe" ou "no ânus de Judas". Todas as palavras eruditas soam mais porcas que as populares e dão menos jeito! Quem é que se atreve a propor expressões latinas como "fellatio" e "cunnilingus"? Tira a vontade a qualquer um! Da mesma maneira, "masturbação" é pesado e maçudo, prestando-se pouco ao diálogo, enquanto o equivalente popular "esgalhar o pessegueiro", com a ressonância inocente que tem, de um treta que se faz com o punho, é agradavelmente infantil. Os palavrões são palavras multifacetadas, muito mais prestáveis e jeitosas do que parecem. É preciso é imaginação na entoação que se lhes dá. Eu faço o que posso."
Miguel Esteves Cardoso
Imagem retirada da net
quarta-feira, janeiro 12, 2011
Frase do dia
Se tens um coração de ferro bom proveito. O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo dia.
José Saramago
segunda-feira, janeiro 10, 2011
sexta-feira, janeiro 07, 2011
HELL'S BELLS
I'm a rolling thunder, a pouring rain
I'm comin' on like a hurricane
My lightning's flashing across the sky
You're only young but you're gonna die
I won't take no prisoners, won't spare no lives
Nobody's putting up a fight
I got my bell, I'm gonna take you to hell
I'm gonna get you, Satan get you
Hell's Bells
Yeah, Hell's Bells
You got me ringing Hell's Bells
My temperature's high, Hell's Bells
I'll give you black sensations up and down your spine
If you're into evil you're a friend of mine
See my white light flashing as I split the night
'Cause if good's on the left, then I'm stickin' to the right
I won't take no prisoners, won't spare no lives
Nobody's puttin' up a fight
I got my bell, I'm gonna take you to hell
I'm gonna get you, Satan get you
Hell's Bells, Satan's comin' to you
Hell's Bells, he's ringing them now
Hell's Bells, the temperature's high
Hell's Bells, across the sky
Hell's Bells, they're takin' you down
Hell's Bells, they're draggin' you around
Hell's Bells, gonna split the night
Hell's Bells, there's no way to fight, yeah
Hell's Bells
AC/DC
quarta-feira, janeiro 05, 2011
Frase do dia
Portugal é um país que tem problemas bicudos, discutidos em mesas redondas, por bestas quadradas.
Autor desconhecido
segunda-feira, janeiro 03, 2011
O Limão
Há um Bar em Lisboa, na zona do Bairro Alto, que é muito conhecido porque de há vários anos a esta parte às Sextas-Feiras à noite o Barman fazer um número que consiste em espremer um limão deixando-o completamente seco.
Parece fácil, mas sucede que o referido tem uma musculatura impressionante e espreme o citrino à mão e sem qualquer outro instrumento, de forma que após cortar o limão ao meio vira-se para a assistência e, após as apostas, espreme-o para dentro de um copo que posteriormente é oferecido à mulher mais bonita da sala.
As apostas consistem em ver se há alguém que consiga espremer mais uma gota que seja do limão.
Durante anos e apesar de por vezes as apostas serem bastante elevadas ninguém conseguiu retirar nem mais uma gota após a espremidela do Barman, e o número é já famoso na noite lisboeta.
Há dias, no final do passado ano, o Bar estava cheio e as apostas ferviam.
Não obstante, apesar das tentativas dos vários candidatos ninguém conseguiu retirar uma única gota do limão, que aparentemente estava seco após a espremidela do Barman.
Quando já parecia claro que ninguém conseguiria espremer o limão, um homem vestido de negro e com um capuz na cabeça que lhe ocultava as feições avançou dizendo que queria experimentar.
Após o silêncio de incredulidade e perante a insistência do homem, a assistência rebentou em gargalhadas.
"Era só o que faltava, um velho vir espremer o limão!! Só pode ser doido!!".
Mas perante a aposta do homem (cinco mil Euros, segundo me constou), a sala silenciou, após o que choveram apostas de que não conseguiria.
Foram buscar o limão ao lixo, que entregaram ao homem. Tomou-o nas mãos e, perante o olhar de gozo da assistência, começou a espremer o limão.
Apertou-o nas mãos e, uma após outra, saíram seis gotas de limão.
Fez-se silêncio na sala, tornando-se evidente que muita gente tinha perdido o dinheiro da aposta.
Quiseram então saber quem era o homem que conseguira a tal proeza.
Então ele tirou o capuz que lhe ocultava as feições e viram que era: Teixeira dos Santos.
Recebido por email
Parece fácil, mas sucede que o referido tem uma musculatura impressionante e espreme o citrino à mão e sem qualquer outro instrumento, de forma que após cortar o limão ao meio vira-se para a assistência e, após as apostas, espreme-o para dentro de um copo que posteriormente é oferecido à mulher mais bonita da sala.
As apostas consistem em ver se há alguém que consiga espremer mais uma gota que seja do limão.
Durante anos e apesar de por vezes as apostas serem bastante elevadas ninguém conseguiu retirar nem mais uma gota após a espremidela do Barman, e o número é já famoso na noite lisboeta.
Há dias, no final do passado ano, o Bar estava cheio e as apostas ferviam.
Não obstante, apesar das tentativas dos vários candidatos ninguém conseguiu retirar uma única gota do limão, que aparentemente estava seco após a espremidela do Barman.
Quando já parecia claro que ninguém conseguiria espremer o limão, um homem vestido de negro e com um capuz na cabeça que lhe ocultava as feições avançou dizendo que queria experimentar.
Após o silêncio de incredulidade e perante a insistência do homem, a assistência rebentou em gargalhadas.
"Era só o que faltava, um velho vir espremer o limão!! Só pode ser doido!!".
Mas perante a aposta do homem (cinco mil Euros, segundo me constou), a sala silenciou, após o que choveram apostas de que não conseguiria.
Foram buscar o limão ao lixo, que entregaram ao homem. Tomou-o nas mãos e, perante o olhar de gozo da assistência, começou a espremer o limão.
Apertou-o nas mãos e, uma após outra, saíram seis gotas de limão.
Fez-se silêncio na sala, tornando-se evidente que muita gente tinha perdido o dinheiro da aposta.
Quiseram então saber quem era o homem que conseguira a tal proeza.
Então ele tirou o capuz que lhe ocultava as feições e viram que era: Teixeira dos Santos.
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sábado, janeiro 01, 2011
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