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quinta-feira, novembro 19, 2009

Mobbing no Trabalho

O que é o "Mobbing"?

Violência moral ou psíquica no trabalho: atitudes ou comportamentos de violência moral ou psíquica em situação de trabalho, segregação e violência repetida ao longo do tempo de maneira sistemática ou habitual, que levam à degradação das condições do ambiente de trabalho, comprometendo a saúde ou o profissionalismo ou ainda a dignidade do trabalho.

Em inglês, "to mob" significa "agredir". Na prática, podemos traduzir isso com duas palavras: vergonhosa intimidação.
Uma verdadeira praga social, um verdadeiro fenómeno de delinquência organizada, com três componentes: a vítima (o "mobizado"), o agressor(es) (Mobbers) e os cúmplices (colegas, que compactuam de forma cobarde com o(s) mobber(s)).

Os efeitos do mobbing sobre a vítima são ansiedade, insônias, falta de apetite ou apetite excessivo, de produtividade, dores fortes de cabeça, tonturas, esgotamento e depressão.

Perfil pessoal da vítima: Colega tímido, sensível, inteligente um pouco mais do que a média, insatisfeito, honesto, pessoa de princípios e valores. Dedicado à instituição ou à empresa e normalmente trabalha acima da média.

Perfil pessoal do mobber: Colega invejoso, de ideias fixas, manipulador, gosta de impor aos outros colegas ideias negativas, gosta de se fazer vítima, expressa-se e influência com facilidade outros colegas. Não gosta da sua profissão e por isso é pouco dedicado, nem gosta dos colegas que se dedicam, por isso conspira e influência outros colegas a terem a mesma atitude contra esses colegas de forma a isolá-los. É certamente uma pessoa com problemas pessoais, de família, é instável mas extrovertida.

O mobbing é usado por colegas de instituições ou empresas que querem afastar outro trabalhador que se tornou um incómodo para eles. Muitas vezes não é a própria empresa nem um superior que exerce o mobbing, acontece muitas vezes ser exercido por alguém que apesar de estar há pouco tempo na empresa ou instituição quer ser promovido, tentando exercer pressão sobre os que trabalham consigo. A técnica é relativamente simples, subtil e camuflada, nas empresas ou instituições, tentam através do esgotamento ou depressão de um colega afastar/aposentar/demitir de forma indirecta.

Na Administração Pública isso é mais difícil, mas não é impossível. Nas empresas ou instituições do Estado é normalmente utilizada uma técnica distinta, começa-se por organizar o mobbing entre vários colegas, de modo a isolar outro(s) colega(s) de tarefas, actividades e até convívios ou festas habituais de modo a afectá-lo psicologicamente. Se a vítima não conseguir resistir, opta pela transferência, que pode parecer uma vantagem para quem é "mobizado", mas na realidade converte-se num erro. Quem sofre por mobbing na Administração Pública vive a tentação de entregar "os pontos" e de deixar-se vencer de maneira fácil, pedindo transferência ou destacamento para outra Instituição, em relação àquele que sofre do mesmo problema numa Empresa privada.

SETE CONSELHOS PARA RESISTIR AO MOBBING:

1) Não se isole, apesar desta ser a sua primeira tendência.
2) Não ceda ao desânimo e à depressão, participe nas actividades ou convívios mesmo que o ignorem.
3) Não pense que é o único, normalmente existem outros colegas vitimas de mobbing.
4) Procure aliados. Isso nem sempre é fácil, porque muitas vezes afastam-se para que o mobbing dirigido a você não se volte também contra eles. O mobbing é transversal, são os próprios colegas que são mobbers ou cumplices
5) Denuncie as ocorrências a outros colegas e à Administração da Empresa.
6) Inscreva-se numa associação contra o Mobbing como a italiana M.I.M.A.
7) Procure as vias legais. Neste caso, recolha documentação, registe as datas horas e pessoas presentes durante as ocorrências e procure um advogado. Na maioria dos códigos penais dos países Europeus é possível enquadrar no procedimento penal e/ou civil.

RESISTIR! RESISTIR! RESISTIR!

M.I.M.A. Associazione MIMA via Filippo Meda 169, 00157 Roma
http://www.mimamobbing.org/


Sobre o Mobbing
http://www.ctoc.pt/downloads/files/1155034857_40a49.pdf



Artigo retirado daqui:
http://aeiou.expressoemprego.pt/scripts/forum/display_topics.asp?ForID=31

terça-feira, novembro 17, 2009

Que amor não me engana

Que amor não me engana
Com a sua brandura
Se de antiga chama
Mal vive a amargura

Duma mancha negra
Duma pedra fria
Que amor não se entrega
Na noite vazia

E as vozes embarcam
Num silêncio aflito
Quanto mais se apartam
Mais se ouve o seu grito

Muito à flor das águas
Noite marinheira
Vem devagarinho
Para a minha beira

Em novas coutadas
Junto de uma hera
Nascem flores vermelhas
Pela Primavera

Assim tu souberas
Irmã cotovia
Dizer-me se esperas
O nascer do dia



Zeca Afonso

segunda-feira, novembro 16, 2009

Sonhos



Sonhos em que me entrego a ti e tu estás toda nua.
Sonhos deliciosamente repletos de ternuras, sabores e cheiros encontrados no momento.
Sonhos em que os nossos corpos se entregam ao amor e nos fazem gemer de desejo.
Sonhos em que fico zonzo de excitação, com o sabor dos teus beijos, o cheiro da tua pele, o mel do teu sexo.
Sonhos em que me abraças entre as tuas coxas, apertas-me dentro de ti e ouves o teu macho gemer, gritar o teu nome louco de prazer, enquanto sentes a invasão quente das ejaculações.



Toni
Foto retirada da net

quinta-feira, novembro 12, 2009

Ode de Ricardo Reis



Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio.
Sossegamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlacemos as mãos).

Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para ao pé do Fado,
Mais longe que os deuses.

Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente
E sem desassossegos grandes.

Sem amores, nem ódios, nem paixões que levantam a voz,
Nem invejas que dão movimentos demais aos olhos,
Nem cuidados, porque se os tivesse o rio sempre correria,
E sempre iria ter ao mar.

Amemo-nos tranquilamente, pensando que podíamos,
Se quiséssemos, trocar beijos e abraços e carícias,
Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outro
Ouvindo correr o rio e vendo-o.

Colhamos flores, pega tu nelas e deixa-as
No colo, e que o seu perfume suavize o momento -
Este momento em que sossegadamente não cremos em nada,
Pagãos inocentes da decadência.

Ao menos, se for sombra antes, lembrar-te-ás de mim depois
Sem que a minha lembrança te arda ou te fira ou te mova,
Porque nunca enlaçamos as mãos, nem nos beijamos
Nem fomos mais do que crianças.

E se antes do que eu levares o óbolo ao barqueiro sombrio,
Eu nada terei que sofrer ao lembrar-me de ti.
Ser-me-ás suave à memória lembrando-te assim - à beira-rio,
Pagã triste e com flores no regaço.



Ricardo Reis
Foto retirada da net

quarta-feira, novembro 11, 2009

Ode de Ricardo Reis



Antes de nós nos mesmos arvoredos
Passou o vento, quando havia vento,
E as folhas não falavam
De outro modo do que hoje.

Passamos e agitamo-nos debalde.
Não fazemos mais ruído no que existe
Do que as folhas das árvores
Ou os passos do vento.

Tentemos pois com abandono assíduo
Entregar nosso esforço à Natureza
E não querer mais vida
Que a das árvores verdes.

Inutilmente parecemos grandes.
Salvo nós nada pelo mundo fora
Nos saúda a grandeza
Nem sem querer nos serve.

Se aqui, à beira-mar, o meu indício
Na areia o mar com ondas três o apaga,
Que fará na alta praia
Em que o mar é o Tempo?


Ricardo Reis

Imagem retirada da net

terça-feira, novembro 10, 2009

Ode de Ricardo Reis



Nada fica de nada. Nada somos.
Um pouco de sol e ao ar nos atrasamos
Da irrespirável treva que nos pese
Da humilde terra imposta,
Cadáveres adiados que procriam.

Leis feitas, estátuas vistas, odes findas -
Tudo tem cova sua. Se nós carnes
A que um íntimo sol dá sangue, temos
Poente, por que não elas?
Somos contos contando contos, nada.


Ricardo Reis
Imagem retirada da net

segunda-feira, novembro 09, 2009

Ode de Ricardo Reis



(...)
Vê de longe a vida.
Nunca a interrogues.
Ela nada pode
Dizer-te. A resposta
Está além dos deuses.

Mas serenamente
Imita o Olimpo
No teu coração.
Os deuses são deuses
Porque não se pensam.


Ricardo Reis
Imagem retirada da net

sexta-feira, novembro 06, 2009

Nota 10

Na prova do Curso de Química, foi perguntado:

- Qual a diferença entre SOLUÇÃO e DISSOLUÇÃO?

Resposta de um aluno:

- Colocar UM dos Nossos Políticos num Tanque de Ácido é uma DISSOLUÇÃO.
Colocar TODOS é uma SOLUÇÃO.



Recebido por email

quarta-feira, novembro 04, 2009

P'ra Sempre



O nosso amor de sempre
Brilhará, p'ra sempre
Ai, meu amor
O que eu já chorei por ti
Mas sempre
P'ra sempre
Vou gostar de ti



Xutos & Pontapés
Foto retirada da net

terça-feira, novembro 03, 2009

Vem



Estou louco para te amar.
Num longo e terno amor quando, na cama, te encontrar nua.
Os nossos corpos, colados, enlaçam-se na urgência do desejo.

E com toda a pressa do mundo, beijo-te o pescoço, seguro-te os cabelos, digo-te que és linda, deliciosa...
Boca na boca, trocamos os mais ardentes beijos. As nossas línguas bailam, enroscam-se, deslizam, amam-se...

Como se não houvesse tempo, vou descendo com a minha boca, com a minha língua...
Abro-te as pernas e, percorrendo-te com a língua, saboreio-te lentamente, provo-te com prazer, chupo-te, proclamo-te minha.
Rendida, gemes amorosamente, levas-me mais longe, mais fundo... e perco-me, deliciado, nos encantos deste amor.



Toni
Foto retirada da net