quarta-feira, dezembro 24, 2008
terça-feira, dezembro 23, 2008
segunda-feira, dezembro 22, 2008
sexta-feira, dezembro 19, 2008
Banco de questões
Há conversas sem tabus?
Há prazer sem limites?
Há santidade no sexo?
Há relações proibidas?
Há fantasias que não sejam sexuais?
Toni
Imagem retirada da net
quinta-feira, dezembro 18, 2008
quarta-feira, dezembro 17, 2008
Menina dos olhos tristes
Menina dos olhos tristes,
O que tanto a faz chorar?
-O soldadinho não volta
Do outro lado do mar.
Senhora de olhos cansados,
Porque a fatiga o tear?
-O soldadinho não volta
Do outro lado do mar.
Vamos, senhor pensativo,
Olhe o cachimbo a apagar,
-O soldadinho não volta
Do outro lado do mar.
Anda bem triste um amigo,
Uma carta o fez chorar.
-O soldadinho não volta
Do outro lado do mar.
A Lua que é viajante,
É que nos pode informar
-O soldadinho não volta
Do outro lado do mar.
O soldadinho já volta,
Está quase mesmo a chegar.
Vem numa caixa de pinho.
Desta vez o soldadinho
Nunca mais se faz ao mar.
Reinaldo Ferreira (Poema) / Zeca Afonso (Música)
Imagem retirada da net
terça-feira, dezembro 16, 2008
segunda-feira, dezembro 15, 2008
Fábula Asiática
Um monge e seus discípulos iam por uma estrada em viagem. Ao passar por uma ponte, viram um escorpião a ser arrastado pelas águas.
O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e agarrou o animal na mão. Nesse momento, o escorpião picou-o e, por causa da dor, o monge deixou-o cair novamente no rio.
Foi então até a margem, pegou um ramo de árvore, entrou novamente no rio e desta vez, retirou o escorpião da água.
Os discípulos ficaram boquiabertos e quando o monge se juntou de novo a eles, disseram:
- Mestre, essa picada deve estar a doer muito! Porque salvaste esse animal venenoso? Picou a mão que o salvava! Que se afogasse! Seria menos um! Não merecia compaixão.
O sábio ouviu tranquilamente os comentários, e respondeu:
- Ele agiu de acordo com sua natureza, e eu de acordo com a minha.
Recebido por email
O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e agarrou o animal na mão. Nesse momento, o escorpião picou-o e, por causa da dor, o monge deixou-o cair novamente no rio.
Foi então até a margem, pegou um ramo de árvore, entrou novamente no rio e desta vez, retirou o escorpião da água.
Os discípulos ficaram boquiabertos e quando o monge se juntou de novo a eles, disseram:
- Mestre, essa picada deve estar a doer muito! Porque salvaste esse animal venenoso? Picou a mão que o salvava! Que se afogasse! Seria menos um! Não merecia compaixão.
O sábio ouviu tranquilamente os comentários, e respondeu:
- Ele agiu de acordo com sua natureza, e eu de acordo com a minha.
Recebido por email
sexta-feira, dezembro 12, 2008
quinta-feira, dezembro 11, 2008
quarta-feira, dezembro 10, 2008
O prometido é devido
Naquele trilho secreto,
Com palavra santo e senha.
Eu fui língua e tu dialecto.
Eu fui lume, tu foste lenha.
Fomos guerras e alianças,
Tratados de paz e passangas.
Fomos sardas, pele e tranças,
Popeline, seda e ganga.
Recordo aquele acordo
Bem claro e assumido
Eu trepava um eucalipto
E tu tiravas o vestido
Dessa vez tu não cumpriste,
E faltaste ao prometido.
Eu fiquei sentido e triste.
Olha que isso não se faz.
Disseste se eu fosse audaz,
Tu tiravas o vestido,
E o prometido é devido.
Rompi eu as minhas calças.
Esfolei mãos e joelhos.
E tu reduziste o acordo,
A um montão de cacos velhos.
Eu que vinha de tão longe,
Do outro lado da rua.
Fazia o que tu quizesses,
Só para te poder ver nua.
Quero já os almanaques.
Do Fantasma e do Patinhas,
Os Falcões e os Mandrakes.
Tão cedo não terás novas minhas.
Carlos Tê/Rui Veloso
Foto retirada da net
terça-feira, dezembro 09, 2008
Na terra dos sonhos
Andava eu sem ter onde cair vivo
Fui procurar abrigo nas frases estudadas do senhor doutor
Ai de mim não era nada daquilo que eu queria
Ninguém se compreendia e eu vi que a coisa ia de mal a pior
Na terra dos sonhos, podes ser quem tu és, ninguém te leva a mal
Na terra dos sonhos toda a gente trata a gente toda por igual
Na terra dos sonhos não há pó nas entrelinhas, ninguém se pode enganar
Abre bem os olhos, escuta bem o coração, se é que queres ir para lá morar
Andava eu sózinho a tremer de frio
Fui procurar calor e ternura nos braços de uma mulher
Mas esqueci-me de lhe dar também um pouco de atenção
E a minha solidão não me largou da mão nem um minuto sequer
Na terra dos sonhos, podes ser quem tu és, ninguém te leva a mal
Na terra dos sonhos toda a gente trata a gente toda por igual
Na terra dos sonhos não há pó nas entrelinhas, ninguém se pode enganar
Abre bem os olhos, escuta bem o coração, se é que queres ir para lá morar
Se queres ver o Mundo inteiro à tua altura
Tens de olhar para fora, sem esqueceres que dentro é que é o teu lugar
E se às duas por três vires que perdeste o balanço
Não penses em descanso, está ao teu alcance, tens de o reencontrar
Na terra dos sonhos, podes ser quem tu és, ninguém te leva a mal
Na terra dos sonhos toda a gente trata a gente toda por igual
Na terra dos sonhos não há pó nas entrelinhas, ninguém se pode enganar
Abre bem os olhos, escuta bem o coração, se é que queres ir para lá morar
Jorge Palma
Imagem retirada da net
sexta-feira, dezembro 05, 2008
quinta-feira, dezembro 04, 2008
Deixa-me rir
Deixa-me rir
essa história não é tua
falas da festa, do Sol e do prazer,
mas nunca aceitaste o convite.
Tens medo de te dar
e não é teu o que queres vender...
Deixa-me rir
tu nunca lambeste uma lágrima,
desconheces os cambiantes do seu sabor
nunca seguiste a sua pista,
do regaço à nascente
não me venhas falar de amor!!
Pois é, pois é
há quem viva escondido a vida inteira.
Domingo sabe de cor
o que vai dizer Segunda Feira...
Deixa-me rir
tu nunca auscultaste esse engenho
de que falas com tanto apreço,
esse curioso alambique
onde são destilados
noite e dia o choro e o riso.
Deixa-me rir
ou então deixa-me entrar em ti,
ser o teu mestre só por um instante...
iluminar o teu refúgio,
aquecer-te essas mãos
rasgar-te a máscara sufocante.
Jorge Palma
Imagem retirada da net
quarta-feira, dezembro 03, 2008
Desejos
O meu corpo acorda a desejar o teu corpo.
E esse desejo vibrante, acorda sedento, pois já não aguenta, de não te devorar...
Ainda dormes quando a minha boca toca no teu pescoço para te beijar.
Sussurro-te ao ouvido palavras ternas, lambo-te o pescoço, os ombros.
Quando te viras para mim, as bocas colam-se, as mãos procuram impacientes explorar completamente, os corpos que se entregam ao amor...
E entre gemidos de prazer, perco-me insano, nas curvas do teu corpo nu, nos contornos das tuas mamas, no meio das tuas pernas onde me enterro profundamente.
Entre delícia e loucura, gememos ofegantes de paixão.
E fazes-me teu, minha feiticeira, minha musa...
Toni
Fotos retiradas da net
terça-feira, dezembro 02, 2008
You'll accomp'ny me
A gypsy wind is blowing warm tonight
The sky is starlit and the time is right
And still you're tellin' me you have to go
Before you leave there's something you should know
Yeah something you should know babe
I've seen you smiling in the summer sun
I've seen your long hair flying when you run
I've made my mind up that it's meant to be
Someday lady you'll accomp'ny me
Someday lady you'll accomp'ny me
Out where the rivers meet the sounding sea
You're high above me now, you're wild and free ah
but
Someday lady you'll accomp'ny me
Someday lady you'll accomp'ny me
Some people say that love's a losin' game
You start with fire but you lose the flame
The ashes smolder but the warmth's soon gone
You end up cold and lonely on your own
I'll take my chances babe I'II risk it all
I'll win your love or I'II take the fall
I've made my mind up girl it's meant to be
Someday lady you'll accomp'ny me
Someday lady you'll accomp'ny me
It's written down some where, it's got to be
You're high above me flyin' wild and free
Oh but someday lady you'll accomp'ny me
Someday lady you'll accomp'ny me
Someday lady you'll accomp'ny me
Out where the rivers meet the sounding sea
I feel it in my soul, it's meant to be
Oh someday lady you'll accomp'ny me
Somedaylady you'll accomp'ny me
Bob Seger - Against the Wind
Imagem retirada da net
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