Um monge e seus discípulos iam por uma estrada em viagem. Ao passar por uma ponte, viram um escorpião a ser arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e agarrou o animal na mão. Nesse momento, o escorpião picou-o e, por causa da dor, o monge deixou-o cair novamente no rio. Foi então até a margem, pegou um ramo de árvore, entrou novamente no rio e desta vez, retirou o escorpião da água.
Os discípulos ficaram boquiabertos e quando o monge se juntou de novo a eles, disseram: - Mestre, essa picada deve estar a doer muito! Porque salvaste esse animal venenoso? Picou a mão que o salvava! Que se afogasse! Seria menos um! Não merecia compaixão.
O sábio ouviu tranquilamente os comentários, e respondeu: - Ele agiu de acordo com sua natureza, e eu de acordo com a minha.
Naquele trilho secreto, Com palavra santo e senha. Eu fui língua e tu dialecto. Eu fui lume, tu foste lenha.
Fomos guerras e alianças, Tratados de paz e passangas. Fomos sardas, pele e tranças, Popeline, seda e ganga.
Recordo aquele acordo Bem claro e assumido Eu trepava um eucalipto E tu tiravas o vestido
Dessa vez tu não cumpriste, E faltaste ao prometido. Eu fiquei sentido e triste. Olha que isso não se faz. Disseste se eu fosse audaz, Tu tiravas o vestido, E o prometido é devido.
Rompi eu as minhas calças. Esfolei mãos e joelhos. E tu reduziste o acordo, A um montão de cacos velhos.
Eu que vinha de tão longe, Do outro lado da rua. Fazia o que tu quizesses, Só para te poder ver nua.
Quero já os almanaques. Do Fantasma e do Patinhas, Os Falcões e os Mandrakes. Tão cedo não terás novas minhas.
Andava eu sem ter onde cair vivo Fui procurar abrigo nas frases estudadas do senhor doutor Ai de mim não era nada daquilo que eu queria Ninguém se compreendia e eu vi que a coisa ia de mal a pior
Na terra dos sonhos, podes ser quem tu és, ninguém te leva a mal Na terra dos sonhos toda a gente trata a gente toda por igual Na terra dos sonhos não há pó nas entrelinhas, ninguém se pode enganar Abre bem os olhos, escuta bem o coração, se é que queres ir para lá morar
Andava eu sózinho a tremer de frio Fui procurar calor e ternura nos braços de uma mulher Mas esqueci-me de lhe dar também um pouco de atenção E a minha solidão não me largou da mão nem um minuto sequer
Na terra dos sonhos, podes ser quem tu és, ninguém te leva a mal Na terra dos sonhos toda a gente trata a gente toda por igual Na terra dos sonhos não há pó nas entrelinhas, ninguém se pode enganar Abre bem os olhos, escuta bem o coração, se é que queres ir para lá morar
Se queres ver o Mundo inteiro à tua altura Tens de olhar para fora, sem esqueceres que dentro é que é o teu lugar E se às duas por três vires que perdeste o balanço Não penses em descanso, está ao teu alcance, tens de o reencontrar
Na terra dos sonhos, podes ser quem tu és, ninguém te leva a mal Na terra dos sonhos toda a gente trata a gente toda por igual Na terra dos sonhos não há pó nas entrelinhas, ninguém se pode enganar Abre bem os olhos, escuta bem o coração, se é que queres ir para lá morar
Deixa-me rir essa história não é tua falas da festa, do Sol e do prazer, mas nunca aceitaste o convite. Tens medo de te dar e não é teu o que queres vender...
Deixa-me rir tu nunca lambeste uma lágrima, desconheces os cambiantes do seu sabor nunca seguiste a sua pista, do regaço à nascente não me venhas falar de amor!!
Pois é, pois é há quem viva escondido a vida inteira. Domingo sabe de cor o que vai dizer Segunda Feira...
Deixa-me rir tu nunca auscultaste esse engenho de que falas com tanto apreço, esse curioso alambique onde são destilados noite e dia o choro e o riso.
Deixa-me rir ou então deixa-me entrar em ti, ser o teu mestre só por um instante... iluminar o teu refúgio, aquecer-te essas mãos rasgar-te a máscara sufocante.
O meu corpo acorda a desejar o teu corpo. E esse desejo vibrante, acorda sedento, pois já não aguenta, de não te devorar... Ainda dormes quando a minha boca toca no teu pescoço para te beijar. Sussurro-te ao ouvido palavras ternas, lambo-te o pescoço, os ombros. Quando te viras para mim, as bocas colam-se, as mãos procuram impacientes explorar completamente, os corpos que se entregam ao amor... E entre gemidos de prazer, perco-me insano, nas curvas do teu corpo nu, nos contornos das tuas mamas, no meio das tuas pernas onde me enterro profundamente. Entre delícia e loucura, gememos ofegantes de paixão. E fazes-me teu, minha feiticeira, minha musa...
A gypsy wind is blowing warm tonight The sky is starlit and the time is right And still you're tellin' me you have to go Before you leave there's something you should know Yeah something you should know babe
I've seen you smiling in the summer sun I've seen your long hair flying when you run I've made my mind up that it's meant to be Someday lady you'll accomp'ny me
Someday lady you'll accomp'ny me Out where the rivers meet the sounding sea You're high above me now, you're wild and free ah but Someday lady you'll accomp'ny me Someday lady you'll accomp'ny me
Some people say that love's a losin' game You start with fire but you lose the flame The ashes smolder but the warmth's soon gone You end up cold and lonely on your own
I'll take my chances babe I'II risk it all I'll win your love or I'II take the fall I've made my mind up girl it's meant to be Someday lady you'll accomp'ny me Someday lady you'll accomp'ny me
It's written down some where, it's got to be You're high above me flyin' wild and free Oh but someday lady you'll accomp'ny me Someday lady you'll accomp'ny me
Someday lady you'll accomp'ny me Out where the rivers meet the sounding sea I feel it in my soul, it's meant to be Oh someday lady you'll accomp'ny me Somedaylady you'll accomp'ny me
Bob Seger - Against the Wind Imagem retirada da net