quinta-feira, novembro 29, 2007
Balada de un soldado
Madre, anoche en las trincheras
Entre el fuego y la metralla
Vi un enemigo correr
La noche estaba cerrada,
La apunté con mi fusil
Y al tiempo que disparaba
Una luz iluminó
El rostro que yo mataba
Clavó su mirada en mí
Con sus ojos ya vacíos
Madre, sabes quien maté?
Aquél soldado enemigo
Era mi amigo José
Compañero de la escuela
Con quien tanto yo jugué
De soldados y trincheras
Hoy el fuego era verdad
Y mi amigo ya se entierra
Madre, yo quiero morir
Estoy harto de esta guerra
Y si vuelvo a escribir
Talvez lo haga del cielo
Donde encontraré a José
Y jugaremos de nuevo
Madre, sabes quien maté?
Aquél soldado enemigo
Era mi amigo José
Compañero de la escuela
Con quien tanto yo jugué
De soldados y trincheras
Madre, sabes quien maté?
Aquél soldado enemigo
Era mi amigo José
Mafalda Veiga
Imagem retirada da net
O chão é a cama
O chão é a cama para o amor urgente,
O amor não espera ir para a cama.
Sobre o tapete no duro piso,
a gente compõe de corpo a corpo a última trama.
E para repousar do amor, vamos para a cama!
Carlos Drummond de Andrade
Foto retirada da net
Tenho a dizer-vos que...
"O trabalho fascina-me... Às vezes, fico parado a olhar para ele sem conseguir fazer nada."
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quarta-feira, novembro 28, 2007
Frase do dia
"Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão"
Concordo totalmente com o autor desta frase.
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Concordo totalmente com o autor desta frase.
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terça-feira, novembro 27, 2007
segunda-feira, novembro 26, 2007
sexta-feira, novembro 23, 2007
Cálice
Pai afasta de mim esse cálice
Pai afasta de mim esse cálice
Pai afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta
Pai afasta de mim esse cálice
Pai afasta de mim esse cálice
Pai afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa
Pai afasta de mim esse cálice
Pai afasta de mim esse cálice
Pai afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
De muito gorda a porca já não anda
De muito usada a faca já não corta
Como é difícil, pai, abrir a porta
Essa palavra presa na garganta
Esse pileque homérico no mundo
De que adianta ter boa vontade
Mesmo calado o peito, resta a cuca
Dos bêbados do centro da cidade
Pai afasta de mim esse cálice
Pai afasta de mim esse cálice
Pai afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Talvez o mundo não seja pequeno
Nem seja a vida um fato consumado
Quero inventar o meu próprio pecado
Quero morrer do meu próprio veneno
Quero perder de vez tua cabeça
Minha cabeça perder teu juízo
Quero cheirar fumaça de óleo diesel
Me embriagar até que alguém me esqueça
Chico Buarque
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quinta-feira, novembro 22, 2007
quarta-feira, novembro 21, 2007
Brain Damage
...
The lunatic is in my head.
The lunatic is in my head.
You raise the blade, you make the change
You re-arrange me 'til
I'm sane.
You lock the door
And throw away the key
There's someone in my head but it's not me.
...
Pink Floyd - The dark side of the moon
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terça-feira, novembro 20, 2007
Empty Sky
Empty sky, empty sky
I woke up this morning to an empty sky
Bruce Springsteen - The Rising
Foto retirada da net
segunda-feira, novembro 19, 2007
quinta-feira, novembro 15, 2007
quarta-feira, novembro 14, 2007
O que fariam?
"E o que fariam vocês, perguntou o Mestre à multidão, se Deus vos falasse directamente, em pessoa, e dissesse:
‘ORDENO QUE SEJAS FELIZ NO MUNDO, ENQUANTO VIVERES.’
O que fariam então?"
in Ilusões, Richard Bach
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terça-feira, novembro 13, 2007
O(s) Namoro(s)
Namoro (Sérgio Godinho - 1976)
Mandei-lhe uma carta em papel perfumado
e com letra bonita disse ela tinha
um sorriso luminoso tão triste e gaiato
como o Sol de Novembro brincando de artistas
nas acácias floridas, na fímbria do mar
Sua pele macia era sumauma
sua pele macia cheirando a rosas
seus seios laranja, laranja do Loje
eu mandei-lhe essa carta e ela disse que não
Mandei-lhe um cartão que o amigo Maninho tipografou
por ti sofre o meu coração
num canto sim noutro canto não
e ela o canto do não dobrou
Mandei-lhe um recado pela Zefa do sete
pedindo e rogando de joelhos no chão
pela Senhora do Cabo, pela Sta. Efigénia
me desse a ventura do seu namoro... e ela disse que não
Mandei à Vó Xica, quimbanda de fama
a areia da marca que o seu pé deixou
para que fizesse um feitiço bem forte e seguro
e dele nascesse um amor como o meu... e o feitiço falhou
Andei barbado, sujo e descalço
como um monangamba procuraram por mim
não viu ai não viu o Benjamim
e perdido me deram no morro da Samba
Para me distrair levaram-me ao baile
do Sr. Januário, mas ela lá estava
num canto a rir, contando o meu caso
às moças mais lindas do bairro operário
Tocaram uma rumba e dancei com ela
e num passo maluco voamos na sala
qual uma estrela riscando o céu
e a malta gritou: "Aí Benjamim"
Olhei-a nos olhos, sorriu para mim
pedi-lhe um beijo, la la la la la
e ela disse que sim
e ela disse que sim
Namoro II (Trovante - 1986)
Ai se eu disser que as tremuras
Me dão nas pernas e as loucuras
Fazem esquecer-me dos prantos
Pensar em juras
Ai se eu disser que foi feitiço
Que fez na saia dar ventania
Mostrar-me coisas tão belas
Ter fantasia
E sonhar com aquele encontro
Sonhar que não diz que não
Tem um jeito de senhora
E um olhar desmascarado
De céu negro ou céu estrelado, ou Sol
Daquele que a gente sabe.
O seu balanço gingado
Tem os mistérios do mar
E a certeza do caminho certo
que tem a estrela polar.
Não sei se faça convite
E se quebre a tradição
Ou se lhe mande uma carta
Como ouvi numa canção
Só sei que o calor aperta
E ainda não estamos no verão.
Quanto mais o tempo passa
Mais me afasto da razão
E ela insiste no passeio à tarde
Em tom de provocação
Até que num dia feriado
P'ra curtir a solidão
Fui consumir as tristezas
P'ró baile do Sr. João
Não sei se foi por magia
Ou seria maldição
Dei por mim rodopiando
Bem no meio do salão
Acabei no tal convite
Em jeito de confissão
E a resposta foi tão doce
Que a beijei com emoção
Só que a malta não gritou
Como ouvi numa canção
Foto retirada da net
Mandei-lhe uma carta em papel perfumado
e com letra bonita disse ela tinha
um sorriso luminoso tão triste e gaiato
como o Sol de Novembro brincando de artistas
nas acácias floridas, na fímbria do mar
Sua pele macia era sumauma
sua pele macia cheirando a rosas
seus seios laranja, laranja do Loje
eu mandei-lhe essa carta e ela disse que não
Mandei-lhe um cartão que o amigo Maninho tipografou
por ti sofre o meu coração
num canto sim noutro canto não
e ela o canto do não dobrou
Mandei-lhe um recado pela Zefa do sete
pedindo e rogando de joelhos no chão
pela Senhora do Cabo, pela Sta. Efigénia
me desse a ventura do seu namoro... e ela disse que não
Mandei à Vó Xica, quimbanda de fama
a areia da marca que o seu pé deixou
para que fizesse um feitiço bem forte e seguro
e dele nascesse um amor como o meu... e o feitiço falhou
Andei barbado, sujo e descalço
como um monangamba procuraram por mim
não viu ai não viu o Benjamim
e perdido me deram no morro da Samba
Para me distrair levaram-me ao baile
do Sr. Januário, mas ela lá estava
num canto a rir, contando o meu caso
às moças mais lindas do bairro operário
Tocaram uma rumba e dancei com ela
e num passo maluco voamos na sala
qual uma estrela riscando o céu
e a malta gritou: "Aí Benjamim"
Olhei-a nos olhos, sorriu para mim
pedi-lhe um beijo, la la la la la
e ela disse que sim
e ela disse que sim
Namoro II (Trovante - 1986)
Ai se eu disser que as tremuras
Me dão nas pernas e as loucuras
Fazem esquecer-me dos prantos
Pensar em juras
Ai se eu disser que foi feitiço
Que fez na saia dar ventania
Mostrar-me coisas tão belas
Ter fantasia
E sonhar com aquele encontro
Sonhar que não diz que não
Tem um jeito de senhora
E um olhar desmascarado
De céu negro ou céu estrelado, ou Sol
Daquele que a gente sabe.
O seu balanço gingado
Tem os mistérios do mar
E a certeza do caminho certo
que tem a estrela polar.
Não sei se faça convite
E se quebre a tradição
Ou se lhe mande uma carta
Como ouvi numa canção
Só sei que o calor aperta
E ainda não estamos no verão.
Quanto mais o tempo passa
Mais me afasto da razão
E ela insiste no passeio à tarde
Em tom de provocação
Até que num dia feriado
P'ra curtir a solidão
Fui consumir as tristezas
P'ró baile do Sr. João
Não sei se foi por magia
Ou seria maldição
Dei por mim rodopiando
Bem no meio do salão
Acabei no tal convite
Em jeito de confissão
E a resposta foi tão doce
Que a beijei com emoção
Só que a malta não gritou
Como ouvi numa canção
Foto retirada da net
sexta-feira, novembro 09, 2007
É só por isso
Eu sou apenas o que herdei
Mais as tralhas que encontrei, por aí
Sou a casa onde me criei
A cama onde me deitei, por aí
Tu és um caso de outra essência
O fracasso da ciência
Tudo o que está mais além
És o mistério acabado
O que nunca foi explicado
E ainda bem!
E é só por isso
Que o meu pobre coração
Bate fora da razão
Quando bate ao pé de ti
João Monge / João Gil
Foto retirada da net
quinta-feira, novembro 08, 2007
Here with me
...
And I won't go
I won't sleep
I can't breathe
Until you're resting here with me
And I won't leave
I can't hide
I cannot be
Until you're resting here with me
...
Dido
Foto retirada da net
Deixa-te ficar
...
Deixa-te ficar na minha casa
Há janelas que tu não abriste
...
Filarmonica Gil
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quarta-feira, novembro 07, 2007
O Beijo
É um procedimento desenvolvido para a interrupção mútua da fala, quando as palavras se tornam totalmente desnecessárias.
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Be
Lost
On a painted sky
Where the clouds are hung
For the poet's eye
You may find him
If you may find him
There
On a distant shore
By the wings of dreams
Through an open door
You may know him
If you may
Be
As a page that aches for a word
Which speaks on a theme that is timeless
And the one God will make for your day
...
Neil Diamond - Be
Jonathan Livingston Seagull Soundtrack
Imagem retirada da net
terça-feira, novembro 06, 2007
sexta-feira, novembro 02, 2007
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