segunda-feira, dezembro 10, 2007

Vem e lavra-me


Fecho os olhos e consigo
lembrar o que fiz contigo:
foi AMOR como não há!...
Mas no meio desta insónia
nua e sem cerimónia
acaricio-me já...

Mas falta-me a tua mão
os teus lábios, o escaldão
da tua língua macia...
Percorre-me com teu tacto,
põe-me de gatas no acto
que mais libera a magia!

Corre para a minha beira!
Lavra-me! Eu sou a leira
que ressequida reclama...
Vem e faz-me amor sem rede,
Vem e mata minha sede,
à rédea solta, na cama!


Teresa Machado
Imagem retirada da net

3 comentários:

Anónimo disse...

Olá bom dia, passando por blogs de amigos, vi sua página e despertou atenção, espero poder compartilhar de sua amizade. Pois nesse mundo virtual, onde a beleza que conta é aquela que vem da alma e pode ser purificada pelo amor e carinho que recebemos e dedicamos. É essa troca que nos faz tão pequenos e ao mesmo tempo tão gigantes na emoção. Ofereço minha amizade. Abraços fraternos do amigo.

Toni disse...

Seja bem vindo sombra do sol.
Agradeço e retribuo a preciosa oferta.

Anónimo disse...

É um poema que faz uma bela discrição da falta que uma pessoa faz e que estão ligadas pelo amor, pela paixão, pelo desejo.