terça-feira, janeiro 24, 2006

Espanhola


Porquê este nome para esta forma de prazer?
Que coisa tão boa de se fazer... Qualquer que seja o nome.
Gosto muito de ejacular quando faço isto.


Foto retirada da net

sexta-feira, janeiro 20, 2006

A ilha



Fiz-me ao mar com lua cheia
A esse mar de ruas e cafés
Com vagas de olhos a rolar
Que nem me viam no convés
Tão cegas no seu vogar


E assim fui na monção
Perdido na imensidão
Deparei com uma ilha
Uma pequena maravilha

Meio submersa
Resistindo à toada
Deu-me dois dedos de conversa
Já cheia de andar calada


Tinha um olhar acanhado
E uma blusa azul-grená
Com o botão desapertado
E por dentro tão ousado
Um peito sem soutien


Ancoramos num rochedo
Sacudimos o sal e o medo
Falámos de música e cinema
Lia Fernando Pessoa
E às vezes também fazia um poema


E no cabelo vi-lhe conchas
E na boca uma pérola a brilhar
Despiu o olhar de defesa
Pôs-me o mapa sobre a mesa


Deu-me conta dessas ilhas
Arquipélagos ao luar
Com os areais estendidos
Contra a cegueira do mar
Esperando veleiros perdidos


Carlos Tê



Imagem retirada da net

sábado, janeiro 14, 2006

Porque hoje é sábado

Neste momento há um casamento
Porque hoje é sábado
Hoje há um divórcio e um violamento
Porque hoje é sábado
Há um rico que se mata
Porque hoje é sábado
Há um incesto e uma regata
Porque hoje é sábado
Há um espetáculo de gala
Porque hoje é sábado
Há uma mulher que apanha e cala
Porque hoje é sábado
Há um renovar-se de esperanças
Porque hoje é sábado
Há uma profunda discordância
Porque hoje é sábado
Há um sedutor que tomba morto
Porque hoje é sábado
Há um grande espírito-de-porco
Porque hoje é sábado
Há uma mulher que vira homem
Porque hoje é sábado
Há criançinhas que não comem
Porque hoje é sábado
Há um piquenique de políticos
Porque hoje é sábado
Há um grande acréscimo de sífilis
Porque hoje é sábado
Há um ariano e uma mulata
Porque hoje é sábado
Há uma tensão inusitada
Porque hoje é sábado
Há adolescências seminuas
Porque hoje é sábado
Há um vampiro pelas ruas
Porque hoje é sábado
Há um grande aumento no consumo
Porque hoje é sábado
Há um noivo louco de ciúmes
Porque hoje é sábado
Há um garden-party na cadeia
Porque hoje é sábado
Há uma impassível lua cheia
Porque hoje é sábado
Há damas de todas as classes
Porque hoje é sábado
Umas difíceis, outras fáceis
Porque hoje é sábado
á um beber e um dar sem conta
Porque hoje é sábado
Há uma infeliz que vai de tonta
Porque hoje é sábado
Há um padre passeando à paisana
Porque hoje é sábado
Há um frenesi de dar banana
Porque hoje é sábado
Há a sensação angustiante
Porque hoje é sábado
De uma mulher dentro de um homem
Porque hoje é sábado
Há uma comemoração fantástica
Porque hoje é sábado
Da primeira cirurgia plástica
Porque hoje é sábado
E dando os trâmites por findos
Porque hoje é sábado
Há a perspectiva do domingo
Porque hoje é sábado

Vinicius de Moraes

Porque hoje é sábado


Foto retirada da net

sexta-feira, janeiro 13, 2006

A origem social e a foda

"Ao longo da vida, tenho espetado o nabo em cricas de todos os tamanhos e feitios, e também de todas as origens sociais. Baseado na minha experiência, distingo três grandes classes sociais de gajas:
- gajas de classe baixa,
- gajas de classe média
- gajas de classe alta.

E gajas de classes diferentes fodem diferentemente. Vejamos:

Gajas de classe baixa:
São gajas que trazem para o leito a rudeza do trabalho agrícola. Comportam-se como se estivessem a malhar o milho, só que a maçaroca é o nosso nabo e elas malham com o bordedo. Se não estivesse bem presa ao corpo, estou convencido de que nos arrancavam a picha à conada. Regra geral, são gajas que não se negam a levar na bufa pois desde tenra idade há um primo, inevitavelmente chamado Alfredo, que lhes rebenta as nalgas com o seu barrote que, de tanto enrabar ovelhas, até tem varizes no lombo.

Gajas de classe média:
São gajas que fodem com requinte. Podem não ter o instinto animal das gajas de classe baixa, mas sabem alguns truques que aprenderam lá fora. Aliam uma desinibição resultante de educação progressista a uma ânsia de saber que lhes permite manterem-se informadas sobre as mais modernas técnicas de mamar na sardanisca e de dar trancadas inovadoras, que aprendem nas revistas femininas.

Gajas de classe alta:
São gajas que compensam alguma falta de prática e talento com o facto de terem condições financeiras para andar a embelezar as tetas, a peida e a própria pachacha. Estas gajas não tiveram primos de picha calejada a desbravar caminho. Todos os seus familiares do sexo masculino são panascas. Mas elas tentaram, pelos seus próprios meios, iniciar actividades fodengas enfiando objectos rombos no seu endinheirado pipi. Em casa destas gajas há sempre qualquer coisa que serve para esse efeito: um castiçal de prata, uma perna de uma cadeira D. João V, uma tela do Cargaleiro toda enroladinha para enfiar no cu (que é, aliás, o lugar dela). Estas gajas têm uma grande falta de nabo, dada a paneleirice do meio em que vivem. Por isso, assim que se apanham com um gajo que cheire a animal e lhes dê umas piçadas a sério, dispara-lhes o fusível e desatam a foder como se não houvesse amanhã. Nessa altura, proporcionam festa bem rija na cama."


Autor desconhecido

Woody Allen

"Não despreze a masturbação. Afinal é fazer sexo com a pessoa que mais ama."
"Não tenho medo de morrer. Só não queria lá estar quando isso acontecer"
"A eternidade é muito comprida. Sobretudo no fim."



Imagem retirada da net

Poema erótico


Gosto de tirar a roupa
E sentir o teu caralho duro
Enchendo de prazer a minha boca
Deixando-me louca de tesão
Enquanto vou sendo beijada com sofreguidão...

Gosto de tirar a roupa
Virar-me de costas
E oferecer-me por inteiro
Pedindo sorrateira
A tua entrada no meu traseiro.

Gosto de tirar a roupa
E me sentir lambuzada
Inteiramente desejada
Pronta para comer
E ser comida...

Gosto de tirar a roupa
Abrir as minhas pernas
E ficar te sacaneando
Oferecendo a minha vagina quente
Cheia de vontade de ficar molhada.

Gosto de tirar a roupa
E me sentir uma puta
Pronta para ser abusada
Penetrada, amada
Tonta de tesão e dor.

Gosto de tirar a roupa
E sentir as tuas mãos me envolvendo
O teu dedo no meu cuzinho
A tua língua na minha pombinha
E a minha boca no teu pau.

Gosto de tirar a roupa
E de gritar como uma maluca
Com o prazer doidivanas
Que tu provocas no meu corpo
Quando entras em mim erecto.

Gosto de tirar a roupa
E ser obscena
Ser a tua pequena
Ser a tua tarada
Sempre pronta para tirar a roupa...

Ana Cristina Pozza


Foto retirada da net

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Sabedoria Himalaia

No templo:
O discípulo pergunta:
- Sábio e honrado mestre, poderia ensinar-me a diferença entre uma pérola e uma mulher?
O Mestre:
- A diferença, humilde gafanhoto, é que numa pérola pode enfiar-se por dois lados, enquanto numa mulher somente por um lado.
O discípulo (um tanto confuso):
- Mas Mestre, longe de mim pensar contradizer vossa infinita sabedoria, mas ouvi dizer que certas mulheres permitem ser enfiadas pelos dois lados!
O Mestre (com um fino sorriso):
- Nesse caso, curioso gafanhoto, não se trata de uma mulher e sim de uma pérola...

Introdução ao minete I

"Há minetes e minetes, é importante que se diga isto logo à partida.

Há o minete-frete, que um gajo se vê forçado a fazer enquanto aguarda que a gaja esteja pronta para a foda propriamente dita.

Há o minete-investimento, que um gajo faz porque percebe que a gaja, para já, não alinha em foder, mas talvez se disponha a agasalhar o nabo se levar umas lambidas entusiasmadas na crica.

Há o minete-recreativo, que um gajo até se dispõe a fazer quando se lhe apresenta uma pachacha de tal modo agradável à vista que apetece adiar o gozo de a escachar à piçada.
Estas são as três grandes categorias do minete. Haverá mais, mas são sub-categorias, sub-minetes, digamos assim, que acabam por cair no âmbito destes grandes minetes."


Autor desconhecido

Introdução ao minete II

"Quando falamos de minete, deparam-se-nos três problemas principais:

Equiparação com o broche, localização, reciprocidade.

Em primeiro lugar, o minete não é equiparável ao broche. Não se pense que são práticas sexuais equivalentes. O broche é claramente superior.
Chupar é uma actividade natural no ser humano. Chupa-se no dedo, na infância, e continuamos a chupar coisas na idade adulta - caso dos gelados, por exemplo.
Chupar um calipo ou mamar no nabo radicam na mesma necessidade básica da natureza humana.


Já o minete não tem paralelo na natureza. Não é próprio do ser humano dar lambidas em carne peluda. O mais próximo que estamos disso é quando comemos uma sande de coirato. Mas o coirato é mastigado e engolido, não é lambido e chupado.

Em segundo lugar, temos a localização. O minete é executado na cona, cuja vizinhança deixa muito a desejar. A cona - sabemo-lo todos - é vizinha do cu. E do cu não vem nada de bom.

Em terceiro lugar, temos a questão da reciprocidade. Há uma grande quantidade de gajas que gostam que lhes façam minete, mas não gostam de fazer chuchas-na-tola. Muito menos gostam de engolir no fim. Isto é profundamente errado. É uma posição que revela má fé e desonestidade intelectual. Todas as mulheres que têm nojo do esguicho nabal bebem leite. Ora, quem se dispõe a beber um líquido que sai das tetas badalhocas de um bicho mal-cheiroso e cagão como é a vaca, não pode depois recusar-se a abocanhar o barrote de um gajo que toma banho e esfrega os tomates com sabonete que cheira a amêndoas doces. É uma questão de bom senso."


Autor desconhecido

?



People killing, people dying
Children hurt and you hear them crying
Can you practice what you preach
And would you turn the other cheek
Father, Father, Father help us
Send some guidance from above
'Cause people got me, got me questioning
Where is the love?

Black Eyed Peas

Foto retirada da net

quarta-feira, janeiro 11, 2006

Fez, tá feito



Fez, tá feito
E se o mundo parecer cair na cabeça,
As lágrimas tornarem-se rios,
A angústia dominar o peito,
Não tem jeito,
O negócio é encher a alma de coragem
E bola pra frente,
Pois a vida é pra ser vivida
E jamais para ser coisa arrependida.

Ana Cristina Pozza

Imagem retirada da net

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terça-feira, janeiro 10, 2006

Sexo e Amor

"O sexo não tem nada a ver com o amor.
O governo fode-me há anos e eu não estou apaixonado por ele."

Ritos

No dia seguinte o principezinho voltou.
- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa.
Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade!
Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... São precisos ritos.

in O Principezinho, Antoine de Saint-Exupéry
Imagem retirada da net

É Terça-feira

É terça-feira
e a feira da ladra
abre hoje às cinco
da madrugada
E a rapariga

desce a escada quatro a quatro
vai vender mágoas
ao desbarato
vai vender
juras falsas
amargura
ilusões
trapos e cacos e contradições

É terça-feira
e das cinzas talvez
amanhã que é quarta-feira
haja fogo outra vez
o coração é incapaz
de dizer "tanto faz"
parte p'rá guerra
com os olhos na paz

É terça-feira
e a feira da ladra
quase transborda
de abarrotada
E a rapariga

vende tudo o que trazia
troca a tristeza
pela alegria
E todos querem

regateiam
amarguras
ilusões
trapos e cacos e contradições

É terça-feira
e das cinzas talvez
amanhã que é quarta-feira
haja fogo outra vez
o coração é incapaz
de dizer "tanto faz"
parte p'rá guerra
com os olhos na paz

É terça-feira
e a feira da ladra
fica enfim quieta
e abandonada
e a rapariga
deixou no chão um lamento
que se ergue e gira
e roda com o vento
e rodopia
e navega
e joga à cabra-cega
é de nós todos
e a ninguém se entrega

É terça-feira
e das cinzas talvez
amanhã que é quarta-feira
haja fogo outra vez
o coração é incapaz
de dizer "tanto faz"
parte p'rá guerra
com os olhos na paz

Sérgio Godinho

sexta-feira, janeiro 06, 2006

Mais frases soltas

Voa, livre e feliz, para além de aniversários,
através da eternidade e encontrar-nos-emos
de vez em quando, sempre que quisermos,
no meio da única festa que nunca poderá terminar.

in Não há longe nem distância, Richard Bach
Foto retirada da net

Lá em baixo

E tu Maria diz-me onde andas tu
qual de nós faltou hoje ao rendez-vous
qual de nós viu a noite
até ser já quase de dia
é tarde, Maria
toda a gente passou horas
em que andou desencontrado
como à espera do comboio
na paragem do autocarro

Sérgio Godinho

quinta-feira, janeiro 05, 2006

Rituais de paixão

O encontro aconteceu
O gosto do desejo explodiu
O esperado momento
Na paixão se rendeu.
Amantes se buscando
Amor, tesão e loucura,
Na porta do quarto
O amor se abrindo.
Roupas arrancadas
Tensão e anseios
Bocas se beijando
Línguas se buscando
Corações a mil.
Uma fusão de corpos
Se atraindo
Se acoplando
Se ajustando.
O jogo do amor desesperado
Tão esperado
Na busca do prazer intenso.
A batalha amorosa
Na volúpia escandalosa
Uma disputa de prazer.
O corpo cheirando a sexo
Impregnado de sensualidade
O sangue fervendo,
Mãos em toques sensuais
Línguas pelos corpos
O amor nos rituais.
A loucura não espera
O tempo certo para amar
Ama na porta, no chão,
Só os loucos amam assim!
E os amantes ocasionais.

Aline Dremir



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Frases soltas


Voa quem tem coragem para o fazer
in A História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a Voar, Luís Sepúlveda

Vê mais longe a gaivota que voa mais alto
in Fernão Capelo Gaivota, Richard Bach

A maior parte das gaivotas não se preocupa em aprender mais do que os simples factos do vôo - como ir da costa à comida e voltar. Para a maioria, o importante não é voar, mas comer. Para esta gaivota, contudo, o importante não era comer, mas voar.
in Fernão Capelo Gaivota, Richard Bach


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Festa regada



Nem todas as mulheres gostam de ser lambuzadas de esperma durante a "festa".
Algumas por sentirem repulsa, outras porque acham humilhante e outras, simplesmente porque não.
Pessoalmente, gosto muito quando uma mulher me deixa fazer isto.


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